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Interior

27/01/2020 15:28

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Polícia reconstitui homicídio em Costa Rica e suspeito diz que matou após ser ameaçado pela vítima

Objetivo do trabalho policial foi o de confirmar as versões apresentadas dos fatos

A Polícia Civil de Costa Rica realizou na manhã desta segunda-feira (27) a reprodução simulada do homicídio de Jeberson Moraes de Araújo, 36 anos, morto a tiros pelas costas em um bar na Avenida José Ferreira da Costa. O autor, identificado como Carlos Adriano Domingos da Silva, de 23 anos, foi preso e disse que agiu porque havia sido ameaçado de morte pela vítima.

Ao site MS Todo Dia, o delegado Cleverson Alves dos Santos, afirmou que o objetivo da simulação, realizada com a perícia e com a Polícia Militar, foi o de confirmar a dinâmica dos fatos. “O objetivo foi ratificar a qualificadora de traição ou emboscada, já que teria atingido a vítima por trás, para que pudéssemos materializar as provas nos autos”, explicou Cleverson. O comparsa de Adriano, que guardou a arma usada no crime, também responde.

Em depoimento, Adriano informou que a vítima estava lhe cobrando uma vítima e lhe fez ameaças de morte dois dias antes ao homicídio. “No entanto, ele diz que não conhecia a vítima e não soube explicar os motivos da ameaça que recebeu”, disse o delegado. O autor relatou que transitava de bicicleta e, ao avistar a vítima sentada no bar, decidiu que iria se vingar das ameaças e matá-la.

Ele então foi até à Rua Domingos Afonso Amorim, onde se encontrou com o comparsa que guardava a arma. “A arma seria de Adriano, mas ele deixava guardada com este amigo”. O amigo então foi até sua residência, pegou o revólver e entregou para Adriano que, por sua vez, foi ao bar, chegou por trás da vítima e atirou uma vez no pescoço e duas nas costas. Jeberson tentou correr, mas foi perseguido e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.

Após cometer o crime, Adriano voltou ao encontro do amigo e lhe devolveu a arma para que guardasse novamente. “Segundo Adriano, o comparsa não sabia do homicídio”, pontuou Cleverson. Adriano tem passagens por tráfico e responde por homicídio qualificado e porte ilegal de arma. O comparsa, que não está preso, responde por porte ilegal de arma e tem várias passagens por vias de fato, violência doméstica e dirigir sem habilitação.

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