A pré-candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, Luhhara Arguelho, utiliza as redes sociais para mostrar que está acompanhando de perto o conflito entre indígenas e policiais do Batalhão de Choque, em Amambai.
Luhhara publica imagens da ocupação e se solidariza com a comunidade.
“Juntos ouvimos e fomos levar ajuda e nos colocar a disposição de nossos irmãos Guarani Kaiowá. Não foram bomba de gás e tiro de borrachas. Eu não faço ação de palavras, eu sou resistência e mãos dadas”, postou a pré-candidata.
Disputa
Conforme apurado pelo TopMídiaNews, uma propriedade rural privada, denominada pelos índios como ''Território Guapoy'', é alvo de disputa entre fazendeiros e os nativos. Eles já teriam ocupado a propriedade, mas foram despejados.
Os indígenas alegam que parte do território em questão pertencia a seus ancestrais, por isso classificam a ação como ''ocupação'' e ''retomada''.
Indígena morto
O indígena guarani-kaiowá morto em confronto com a equipe do Batalhão de Policiamento de Choque, foi identificado pela polícia como Vito Fernandes, 42 anos, em Amambai – distante 352 quilômetros de Campo Grande.
Vito, conforme o boletim de ocorrência, foi morto com três tiros.
Policiais feridos
Três policiais do Batalhão de Choque, ainda não identificados, foram baleados enquanto se aproximavam de uma fazenda.
De acordo com o Batalhão de Choque, os policiais não correm risco de morte.
Os policiais foram recebidos a tiros pelos indígenas, que ocuparam a propriedade.