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há 3 anos

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Infectologista de MS critica barreiras sanitárias: 'dinheiro jogado no lixo'

"Poderia aproveitar essa força de trabalho para fiscalizar distanciamento, uso e distribuição de máscaras", ressaltou Julio Croda

O infectologista Julio Croda criticou a utilização das barreiras sanitárias e desinfecção de ruas, mecanismos utilizados pelos municípios para tentar conter o avanço da covid-19. Nesta quarta-feira (14), o médico especialista e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) usou as redes sociais para ressaltar que o esforço é "dinheiro público jogado no lixo".

Em Campo Grande, por exemplo, as barreiras sanitárias estão sendo utilizadas desde o dia 11 de março em quatro pontos estratégicos, que são consideradas as entradas da cidade.

"Barreira sanitária e desinfecção de ruas não funciona. Dinheiro público jogado no lixo. Poderia aproveitar essa força de trabalho para fiscalizar distanciamento, uso e distribuição de máscaras", disparou Croda.

O especialista ainda explicou em alguns comentários que a medida não funciona, uma vez que já existe a transmissão local e que o esforço não é eficaz para diagnosticar casos ativos ou assintomáticos.

Julio Croda aproveitou, em resposta a um seguidor, para destacar que os profissionais que estão atuando nas barreiras poderiam ser deslocados para fazer "busca monitoria", o que teria mais impacto no controle da pandemia.

Questionado se as barreiras ajudariam a bloquear a entrada de turistas, por exemplo, Croda foi enfático ao dizer que o recurso poderia ser investido "em mitigar a transmissão comunitária".

Campo Grande é um dos municípios que adotou a utilização das barreiras sanitárias e principalmente a desinfecção das ruas e dos terminais de transbordo de transporte público.

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