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Polícia

24/11/2017 10:58

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Acusado de matar Brunão diz que apenas 'esperneou e não deu golpes de jiu-jitsu'

Christiano disse que não tinha intenção de matar, mas confessou que chamou segurança de 'Negueba'

Após ser acusado de passar a mão nas nádegas de um garçom, chamar um dos seguranças da casa noturna de ‘Preto Negueba’ e ser acusado de matar o segurança Jefferson Bruno Gomes com golpes de jiu-jitsu, Christiano Luna de Oliveira, 30 anos, afirmou que não tinha intenção de ofender o segurança, já que Negueba seria o nome de um jogador do Flamengo do qual o mesmo se declara fã.

Christiano foi ouvido durante júri popular na 2ª Vara do Tribunal do Júri e afirmou que teria ingerido meio litro de vodka no gargalo e, em seguida, passou a mão nas nádegas do garçom, sendo chamado de ‘veado’ pelas pessoas que estavam em volta. O réu disse  que os seguranças chamaram sua atenção e, em seguida, o colocaram para fora da casa.

Ele nega que tenha utilizado golpes de jiu-jitsu contra Brunão, mesmo sendo faixa roxa na categoria e afirma que não tinha intenção de matar a vítima. “Eu me esperneei, não tinha intenção de acertar ele, não foi golpe de jiu-jitsu que matou ele”.

Christiano disse ainda que não conseguiria atingir Brunão com os golpes, levando em consideração a altura e o peso do segurança. Ele alega que tentou se defender, quando acabou acertando o segurança, que não resistiu e morreu no local.

Histórico de violência

De acordo com a justiça, essa não é a primeira vez em que Christiano se envolve em brigas, pois tem registro de confusões na adolescência e já respondeu por lesão corporal, após agredir um jovem identificado como Rafael de Freitas no Parque de Exposições Laucídio Coelho, mas não foi preso.

O juiz responsável pelo júri popular é Luiz Daniel Raimundo da Mata, substituto da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O advogado de defesa do réu, José Belga Trad, voltou a alegar que seu cliente agiu em legítima defesa e que Brunão não morreu decorrente de golpes de jiu-jitsu.

A mãe de Christiano não quis conversar com a imprensa por estar muito nervosa. No total, dez testemunhas aguardavam para serem ouvidas, cinco de defesa e cinco de acusação, mas o juiz dispensou as mesmas.

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