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há 6 anos

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'Again': cinco anos depois, máfia que atua em hospitais é alvo da PF outra vez

Operação deflagrada nesta quinta-feira investiga desvios de R$ 3,2 milhões

A operação deflagrada pela Polícia Federal e a Controladoria Geral da União na manhã desta quinta-feira (25) recebeu o nome de “Operação Again”, que investiga a atuação de organização criminosa destinada a fraudar licitações realizadas pelos Hospitais Universitário e Regional de Campo Grande/MS.

 O esquema criminoso fraudava licitações causando sobrepreço nos produtos adquiridos e, portanto, prejuízo ao erário. Além disso, existem indícios de que os integrantes da organização criminosa desviavam os materiais adquiridos, com o fim de atender a população, para serem utilizados em clínicas particulares, recebiam produtos com prazo de validade e qualidade inferiores ao previsto nos contratos e buscavam dificultar as fiscalizações da Controladoria Geral da União.

De acordo com a nota oficial da Polícia Federal, a atividade delituosa contava com o envolvimento de servidores públicos que recebiam vantagens ilícitas das empresas envolvidas no esquema de fraude a licitações, com ênfase no setor de hemodinâmica (método diagnóstico e terapêutico que usa técnicas invasivas para obtenção de dados acerca de cardiopatias). As propinas pagas eram dissimuladas de diversas formas, tais como pagamentos de viagens e transferências de veículos de alto valor.

Segundo os números, a Organização Criminosa desarticulada causou um prejuízo de aproximadamente R$ 3,2 milhões em desvios de verbas públicas, em um universo de R$ 6 milhões analisados nos contratos.

“Mais uma vez”

A investigação recebeu o nome de “Operação Again”, em alusão ao fato de se tratar de metodologia criminosa semelhante àquela que restou desarticulada pela “Operação Sangue Frio”, deflagrada em 19/03/2013, contudo, com novos integrantes do esquema delituoso.

Na deflagração estão sendo cumpridos 20 Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de Campo Grande/MS, Dourados/MS e Belém/PA, com a participação de aproximadamente 100 (cem) Policiais Federais e servidores da CGU. Dos investigados, dois tiveram decretada a medida cautelar de colocação de tornozeleira eletrônica.

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