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Polícia

30/10/2020 17:00

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Auxiliar contábil usava internet da mãe para baixar vídeos com pornografia infantil

Ele foi localizado em casa, no Jardim Seminário, em Campo Grande

Auxiliar contábil de 24 anos, preso em operação contra pedofilia, usava a internet da mãe para baixar vídeos com pornografia infantil. Ele foi localizado em casa, no Jardim Seminário, em Campo Grande, após três meses de investigação policial.

Em depoimento obtido pelo TopMídiaNews, ele contou que mora com os pais e a irmã, mas usava o notebook no quarto. Ele alega que gostava de ver, mas não se tocava e nem tinha desejo pelas cenas que consumia.

Ninguém da família sabia. Formado também em engenharia civil, o contador diz que assistia aos vídeos ilegais durante à noite, depois de participar de aulas on-line, e não sabia que o programa que utilizava também compartilhava os arquivos com outros usuários.

A Operação

A Operação “Deep Caught 3”, deflagrada pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) na manhã desta quinta-feira (29), mostra que pedófilos não apresentam um perfil facilmente reconhecido na sociedade. Entre os presos, estão homens das mais variadas profissões, na faixa dos 30 e poucos anos.

Segundo a delegada Marília de Brito, titular da DEPCA, a polícia civil faz monitoramento constante da internet e essa investigação em especial já dura seis meses. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, onde foram recolhidos computadores, HDs e celulares, totalizando 202gb de informações.

Além do técnico contábil, os alvos foram: um advogado e professor de Direito Penal de 35 anos, no bairro Bom Jardim, um sargento do Exército de 37 anos, preso no Lar do trabalhador; e um empresário de 37 anos, encontrado no Vilas Boas. Todos os endereços são em Campo Grande.

Os acusados devem responder pelo crime descrito no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente).

Segundo a DEPCA, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

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