O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, determinou que o perito Domingos Sávio Ribas, entregue o aparelho celular e o chip para que passem por perícia no aplicativo WhatsApp. O pedido foi feito pela defesa do policial rodoviário federal Ricardo Moon, que matou a tiros o empresário Adriano Correa do Nascimento após uma briga de trânsito em dezembro do ano passado. 

Conforme a decisão, a perícia tem como objetivo verificar o teor das conversas entre Domingos e a perita Karina Rébulla Laitart, que também teve o celular periciado a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). 

''Desta feita, a Defesa do acusado Ricardo Moon formula requerimento no seguinte sentido: "é preciso que o conteúdo do celular da perita Karina que vai ser periciado, para saber o teor da conversa mantida entre a mesma e o perito Sávio no WhatsApp, seja confrontado com o conteúdo com o que existe no celular do perito Sávio", diz um trecho da decisão.

Segundo o juiz, o requerimento da defesa é pertinente, ''tendo em vista o princípio da isonomia entre o Ministério Público e a Defesa, bem como para que o fato referente aos flambadores que teriam sido forjados no interior do veículo da vítima, após o noticiado delito e antes da realização da perícia, seja devidamente esclarecido, notadamente a fim de saber quem teria sido o autor dessa conduta''.

De acordo com a decisão, o perito deverá entregar o celular no Instituto de Criminalística e a perícia no aparelho deverá ser concluída no prazo de 10 dias.