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Polícia

12/03/2024 17:50

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Criança negra agredida por pai de aluno não deve voltar para a escola no Universitário (vídeo)

Família está bastante assustada com possível nova violência e advogada detalha como está situação no momento, principalmente investigação da polícia

A criança negra, de 4 anos, agredida pelo pai de um aluno na manhã desta segunda-feira (11), não deve voltar para a Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça, em que estudava na região do Universitário, em Campo Grande. Essa informação foi concedida pela advogada Lione Balta Martins Cardozo, que representa a família da menina.

A profissional detalha que a família está bastante assustada e teme possíveis desdobramentos, além de uma nova violência envolvendo a criança. "Conversei muito com os pais sobre isso, precisamos mostrar para ela o quanto é amada, e o quanto as pessoas estão usando sua voz e se levantando por ela", disse.

Lione explica também que está aguardando os novos passos da investigação. Ela relata que um possível caso de racismo também poderá ser levado em consideração, desde que juntada provas necessárias, como algumas mensagens que recebeu durante a terça-feira (12), apontando que o acusado tinha publicações em suas redes sociais.

A publicação, no qual a reportagem também buscou verificar, aponta que o homem, de 32 anos, faz menção de que um viés político estaria inventando notícias falsas para tentar incriminar o outro candidato a presidência da república, sinalizando a suástica e a frase "morte a negrada". A publicação em questão aconteceu em outubro de 2018, no qual Jair Messias Bolsonaro se candidatava ao pleito.

A agressão

Câmeras de segurança flagraram o pai de um aluno agredindo uma criança negra. A agressão foi cometida na frente de outras crianças e de uma professora que ficou sem reação no momento. 

O que era uma cena de carinho, se tornou cruel depois que o homem invadiu a instituição para separar o abraço de duas crianças, sem motivo algum. O vídeo mostra a menina abraçando o coleguinha e minutos depois o pai aparece, empurra a menina, separa os dois e puxa o filho pelo braço.

Conforme apurado pela reportagem, a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para conter o pai e todos foram para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso está sendo investigado.

Versão do pai

Segundo a versão do homem, o filho tem fobia e não gosta que o abracem, por isso ele pediu para que a monitora da escola separasse os dois, o que não foi atendido. Em seguida, ele pediu para a diretora afastar as crianças, também ignorado.

Alegando nervosismo, o pai partiu para cima da diretora de 69 anos, entrou na escola e empurrou a menina, que tropeçou e quase caiu.

Ainda conforme a Polícia Civil, o homem retornou à escola, foi até a sala da diretora, que estava registrando o ocorrido em ata escolar, e disse que orientou o filho que se caso a menina ou qualquer outra criança se aproximasse dele, que ele poderia bater.

Durante a investigação, a polícia ainda não verificou qualquer indício de racismo. Os fatos seguem em investigação pela DEPCA.

O que diz a Semed?

Conforme apurado pela reportagem, a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para conter o pai e todos foram para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso está sendo investigado.

Veja nota da Semed (Secretaria Municipal de Educação):

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que os fatos aconteceram na manhã de ontem (11), na unidade mencionada. De acordo com o que foi apurado, o pai do menino estava no portão de fora da escola e aguardava o filho entrar na sala, quando observou que a colega abraçou a criança e se dirigiu às crianças vindo a empurrar a menina a fim de afastá-la de seu filho.

Ainda conforme a direção, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada e acompanhou o caso, sendo que a diretora e o homem foram encaminhados à delegacia, onde o caso foi registrado e está sendo investigado pelas autoridades competentes.

A Divisão de Acompanhamento Escolar (DAE) da Semed deu todo apoio à diretora da escola e às famílias, e está acompanhamento o caso.

É importante ressaltar que a Secretaria de Educação presta apoio e solidariedade aos alunos envolvidos e repudia todo e qualquer ato de violência de qualquer natureza e contribuirá com os órgãos competentes na apuração do caso.

 

* Matéria atualizada às 11h48 para acréscimo da resposta da Semed.

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Veja nota da Semed (Secretaria Municipal de Educação):

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que os fatos aconteceram na manhã de ontem (11), na unidade mencionada. De acordo com o que foi apurado, o pai do menino estava no portão de fora da escola e aguardava o filho entrar na sala, quando observou que a colega abraçou a criança e se dirigiu às crianças vindo a empurrar a menina a fim de afastá-la de seu filho.

Ainda conforme a direção, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada e acompanhou o caso, sendo que a diretora e o homem foram encaminhados à delegacia, onde o caso foi registrado e está sendo investigado pelas autoridades competentes.

A Divisão de Acompanhamento Escolar (DAE) da Semed deu todo apoio à diretora da escola e às famílias, e está acompanhamento o caso.

É importante ressaltar que a Secretaria de Educação presta apoio e solidariedade aos alunos envolvidos e repudia todo e qualquer ato de violência de qualquer natureza e contribuirá com os órgãos competentes na apuração do caso.

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