PREFEITURA MUNICIPAL DE AQUIDAUANA MAIO DE 2024
A+ A-

domingo, 05 de maio de 2024

Busca

domingo, 05 de maio de 2024

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Polícia

05/04/2017 16:20

A+ A-

Defesa de PRF que matou empresário diz que acusadores 'têm raiva de policial'

Renê Siufi promete desqualificar a vítima para inocentar Ricardo Moon

A defesa de Ricardo Hyun Su Moon, 47, agente da Polícia Rodoviária Federal que assassinou o empresário Adriano Correia do Nascimento, no dia 31 de dezembro de 2016, questionou o depoimento de duas testemunhas do caso que estavam no velório de um homem suspeito de matar um policial militar e afirmou que eles 'têm raiva de policial'. 

Durante a primeira audiência do caso, na tarde desta quarta-feira (5), o advogado Renê Siufi, que defende Ricardo Moon questiona o fato de algumas testemunhas terem visto o PRF já ter descido do carro armado e outras não. 

Na tarde de hoje, o Ministério Público Estadual convocou seis testemunhas de acusação e uma das vítimas, o representante comercial Agnaldo Espinosa da Silva, 48. Ele relatou ao juiz que o policial foi 'extrema' do início ao fim e já desceu do carro os xingando de 'bêbados e vagabundos'. 

Conforme depoimento ao juiz Carlos Alberto Garcete de Oliveira, um homem e uma mulher que estavam no velório de um homem acusado de matar um PM durante uma briga em frente a uma conveniência, disseram ter visto Ricardo Moon sair da Pajero que dirigira já armado. Porém, Siufi duvidou da credibilidade do depoimento. ''Essas pessoas estavam em um velório de alguém envolvido na morte de um policial. Eles têm raiva de polícia", disparou o defensor. Além disso, o advogado apontou para o fato de um homem que estava no velório não conhecer o morto. ''Eu nunca vi isso'', exclamou Siufi. 

A defesa do policial também questionou por que algumas testemunhas afirmam ter visto o policial descer armado do carro e outras não. Além das duas testemunhas do velório, outros depoentes disseram não ter prestado atenção se o policial desceu armado ou chegaram à cena do crime depois de algum tempo e já com a Polícia Militar no local. 

Ao fim da audiência, que durou cerca de duas horas, Renê Siufi falou com os jornalistas e prometeu reunir mais provas para desqualificar a pessoa de Adriano e Agnaldo. Ele sugeriu que vai procurar saber qual tipo de relacionamento os dois mantinham, até pelo fato deles terem saído de uma boate gay, a Non Stop, momentos antes do crime. Também indicou que vai trazer ao juízo informações e processos trabalhistas nos quais a vítima fatal seria a parte acusada. 

No próximo dia 11, será a vez de peritos da Polícia Civil e delegados serem ouvidos para que ajudem a esclarecer por qual motivo objetos estranhos como flambadores e garrafas de bebida alcoolica apareceram na caminhonente do empresário Adriano, sendo que nas perícias feitas logo após o crime tais objetos não estavam no veículo. O magistrado suspeita de que houve fraude processual. A audiência começa às 15 horas. 

No dia 12, às 13h40, serão ouvidas as testemunhas de defesa arroladas pelo advogado do policial. Entre elas está o dono da boate Non Stop, onde Adriano estava momentos antes de ser assassinado. 

Renê Siufi diz que quem acusa seu cliente tem raiva de policial

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias