O dono da boate Non Stop, local onde o empresário Adriano Correia do Nascimento estava antes de ser executado pelo policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Su Moon, foi arrolado como testemunha de defesa pelo advogado do PRF, Renê Siufi. A data da audiência já está marcada e acontece no dia 12 de abril.
Entre as oito testemunhas de defesa escolhidas pelo defensor de Ricardo Moon, estão o proprietário da boate, um funcionário da casa e uma moça que passou pelo local, informou o advogado. Ele, no entanto, não soube precisar o nome e função de todos eles, mas garante que não há nenhum colega de profissão de Ricardo Moon escalado para depor.
Questionado sobre a linha de defesa a ser usada no processo, Siufi diz: 'você viu o laudo necroscópico do Adriano? Então, tinha ecstay, remédio para ansiedade e bebida'', responde. O defensor do policial que matou o empresário diz que essas substâncias podem ter causado alteração no comportamento do empresário, que teria agredido verbalmente o policial, não o obedecendo e justificando assim os disparos contra a vítima.
A primeira audiência do processo na qual serão ouvidas as testemunhas de acusação acontece uma semana antes, no dia 5 de abril. Na ocasião, o juiz do caso, Carlos Alberto Garcete de Almeida, vai ouvir as pessoas selecionadas pelo Ministério Público Estadual e também o réu, para colher maiores informações do processo.
Ricardo Moon, 47, está sendo processado por homicídio doloso e dupla tentadiva de homicídio doloso. Ele está em liberdade e atua na PRF em funções administrativas.