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Polícia

18/02/2017 09:17

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Defesa de PRF que matou empresário vai levar dono de boate como testemunha no tribunal

Adriano Correia tinha acabado de sair da Non Stop antes de ser morto com cinco tiros

O dono da boate Non Stop, local onde o empresário Adriano Correia do Nascimento estava antes de ser executado pelo policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Su Moon, foi arrolado como testemunha de defesa pelo advogado do PRF, Renê Siufi. A data da audiência já está marcada e acontece no dia 12 de abril. 

Entre as oito testemunhas de defesa escolhidas pelo defensor de Ricardo Moon, estão o proprietário da boate, um funcionário da casa e uma moça que passou pelo local, informou o advogado. Ele, no entanto, não soube precisar o nome e função de todos eles, mas garante que não há nenhum colega de profissão de Ricardo Moon escalado para depor. 

Questionado sobre a linha de defesa a ser usada no processo, Siufi diz: 'você viu o laudo necroscópico do Adriano? Então, tinha ecstay, remédio para ansiedade e bebida'', responde. O defensor do policial que matou o empresário diz que essas substâncias podem ter causado alteração no comportamento do empresário, que teria agredido verbalmente o policial, não o obedecendo e  justificando assim os disparos contra a vítima. 

A primeira audiência do processo na qual serão ouvidas as testemunhas de acusação acontece uma semana antes, no dia 5 de abril. Na ocasião, o juiz do caso, Carlos Alberto Garcete de Almeida, vai ouvir as pessoas selecionadas pelo Ministério Público Estadual e também o réu, para colher maiores informações do processo. 

Ricardo Moon, 47, está sendo processado por homicídio doloso e dupla tentadiva de homicídio doloso. Ele está em liberdade e atua na PRF em funções administrativas. 

 

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