A morte de Bruno Lima da Silva, 30 anos, começou a ser investigada pelo 3º Distrito Policial, no Campos Elísios, região central de São Paulo. O campo-grandense foi para um evento de pré-carnaval no domingo (4) e foi encontrado morto na terça-feira (6), na Praça da República.
Em nota à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública diz que a delegacia é que vai investigar o caso. No entanto, a causa mortis de Bruno ainda não foi descoberta. O laudo pode demorar até 90 dias.
Conforme a secretaria, o caso foi registrado como 'morte suspeita' no 77º DP, em Santa Cecília. A nota diz que o rapaz foi encontrado desacordado na Praça da República, levado ao hospital, mas já estava sem vida.
O corpo de Bruno, que não portava nenhum documento, foi reconhecido pelo pai, Roberto Lopes da Silva, 57 anos, no Instituto Médico Legal Central. O pai da vítima disse que, no momento em que viu o filho morto, não percebeu sinais de agressão ou tiro.
O órgão de segurança não informou se o delegado que cuida do caso já tem alguma linha de investigação. Conforme assessoria, qualquer informação pode atrapalhar os trabalhos da polícia.
Crime
A vítima morava com o pai, na região central da capital paulista. Ele saiu de Campo Grande, onde tinha um pet shop, para acompanhar o tratamento de saúde do pai, que teve câncer e passou recentemente por um transplante de fígado.
Roberto lembra que, na tarde de domingo, o filho se arrumou e saiu para pular pré-carnaval na Avenida Paulista. Depois disso não teve mais notícias do rapaz.
Já à noite, Roberto, que tinha conta bancária conjunta com o filho Bruno, recebeu uma mensagem no celular informando uma tentativa de compra no cartão de crédito no valor de R$ 3 mil, na região da Mooca. Na madrugada, foi informado de outra tentativa de compra no valor de mil reais, no bairro do Brás.
O pai, que também é pastor, começou a desconfiar da situação, pois o filho não iria fazer compras de madrugada e naquele valor. Na segunda-feira (5) registrou boletim de ocorrência por desaparecimento, no 4º Distrito Policial, na Consolação.
Diante da falta de notícias do filho, Roberto passou a ir às delegacias da região e depois ao IML Central, e na terça-feira encontrou o corpo do filho.
O corpo de Bruno foi liberado para a família nessa quarta-feira (7) e depois encaminhado por avião para Campo Grande, onde chegou no final da noite. O velório ocorreu a partir da 1h e o enterro às 16h.