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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
NOTA PREMIADA
Polícia

Dono do Shopping China tem prisão decretada na Operação Patrón

De acordo com o documento expedido, a Polícia Federal cumpre 19 mandados de prisão

19 novembro 2019 - 11h37Por Dany Nascimento

Felipe Cogorno Alvarez, dono do Shopping China é um dos nomes que aparecem na lista de prisão decretada na Operação Patrón, nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (19), pela Polícia Federal. O pedido foi expedido pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

De acordo com o documento expedido, a Polícia Federal cumpre 19 mandados de prisão. Na lista, estão os nomes do pecuarista de Ponta Porã Antonio Joaquim da Mota, da mulher dele Cecy Mendes Gonçalves da Mota e do filho do casal, Antonio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, além do ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, sócio do doleiro Dario Messer, apontado como “o doleiro dos doleiros”, preso em julho deste ano.

Além deles, aparecem na lista emitida Myra de Oliveira Athayde, Arleir Francisco Bellieny, Roque Fabiano Silveira, Najun Turner, Valter Pereira Lima, Edgar Ceverino Aranda Franco, Jorge Alberto Ojeda Segovia, Dario Messer (doleiro, já preso), Alcione Maria Mello de Oliveira Athayde, Roland Pascal Gerbauld, Lucas Lucio Mereles Paredes, Luiz Carlos de Andrade Fonseca, José Fermin Valdez Gonzales, Maria Letícia Bóbeda Andrada, Orlando Mendes Gonçalves Stédile e Orlando Stédile.

Atualização em 15 de junho de 2020

Em junho de 2020, a defesa de Felipe Cogorno Alvarez conseguiu provar "erro na investigação que foi posteriormente esclarecido".

"Como prova incontestável do grande erro desta investigação, é demostrado pelo passaporte do Sr. Cogorno que ele estava viajando para fora do pais (Londres) nos dias 27/01/2019 a 13/02/2019. Isso é evidenciado pela cópia do passaporte e pelos carimbos da Direção Geral de Migrações do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, além do Certificado de Movimento de Migração emitido pela Direção Geral de Migrações", diz nota da defesa do empresário.

"Também quero esclarecer que o Sr. Cogorno nunca recebeu nenhuma intimação do Ministério Público do Brasil para o caso até agora", finaliza.