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Polícia

há 6 anos

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Operação da PF cumpre mandado em escritório de secretário da prefeitura

Estimativa da polícia é de que os envolvidos desviaram cerca de R$ 350 milhões do Fisco

A Operação Labirinto de Creta – Fase II, deflagrada na manhã desta sexta-feira (28), tem entre os alvos o escritório Souza, Campos e Peró, que possui entre os sócios o diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos), Vinicius Leite Campos. Segundo a prefeitura, no entanto, o secretário não está entre os investigados no processo. 

"O espaço do escritório é compartilhado e uma dessas pessoas possui empresa, na qual foi cumprido o mandado de busca e apreensão da Polícia Federal, não tendo nenhuma relação ao escritório de advocacia do Dr. Vinícius Leite Campos", declarou a assessoria do município.

Realizada em conjunto pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal, a Operação investiga os crimes de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato qualificado, fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro. Os envolvidos desviaram cerca de R$ 350 milhões do Fisco, segundo a estimativa dos investigadores.

A Força-Tarefa faz parte de um esforço de combate a organizações criminosas que se utilizam de empresas para a sonegação de altos valores, o não pagamento de obrigações previdenciárias e de direitos trabalhistas de empregados. A investigação ficou concentrada no setor de frigoríficos, “mais especificamente um grupo econômico que apresenta faturamentos elevados, porém com ausência ou inexatidões nas escriturações contábeis”.

Segundo a PF, “nesta linha, apurava-se o crédito tributário, porém, não era possível reaver os valores sonegados, haja vista o quadro societário pertencer a pessoas desprovidas de capacidade econômica. Os bens adquiridos, frutos da sonegação fiscal, restavam “blindados” pelos reais proprietários, com a utilização de “laranjas” ou de empresas criadas para este fim”.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e empresas ligadas e vinculadas à suposta organização criminosa como o escritório Souza, Campos e Peró. Participam da Operação cerca de 100 policiais federais, 18 auditores fiscais e 14 analistas da receita federal. Além de Campo Grande, são vasculhados endereços em Terenos e São Paulo (SP).

Os donos da Frizelo Frigorífico Ltda e Frigolop Frigoríficos Ltda, Álvaro Ferrari, José Carlos Lopes e Ana Leda Barbosa Lopes, também estariam entre os alvos, mas a informação não é confirmada pela PF.

Primeira fase

A primeira fase da operação foi deflagrada em 6 de novembro de 2014, com foco em outro grupo empresarial, também do ramo frigorífico. Em razão da primeira ação, um empresário do ramo foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

O nome da operação tem origem na Mitologia Grega, fazendo referência a um labirinto que existia na cidade de Creta, com vários percursos intrincados, construídos com a intenção de desorientar quem os percorria e que abrigava o lendário Minotauro.

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