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Polícia

23/10/2017 19:00

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Família de Mayara acredita que assassino esteja tendo acesso à internet no presídio

Irmã de Mayara viu o perfil de Luis Alberto Barbosa Bastos online em uma rede social

A família da musicista Mayara Amaral, 27 anos, que foi encontrada morta no dia 25 de julho na região do Inferninho, na saída para Rochedo, acredita que o autor do crime, Luis Alberto Barbosa Bastos, 29 anos, esteja tendo acesso à internet do presídio.

Nesta segunda-feira (23), a irmã de Mayara, Pauliane Amaral, divulgou em uma rede social que prestou boletim de ocorrência na polícia, depois de desconfiar que Luis estivesse utilizando o Facebook mesmo preso. 

''Na última semana fui até a Depac registrar um boletim de ocorrência no qual eu mostro que o Facebook do assassino da minha irmã, que está com o nome de Luis Lou, ainda está ativo e que, pior ainda, ele está online no Messenger desde a última terça-feira (17/10)'', relatou Pauliane.

Segundo a publicação, a investigação do possível acesso à internet feita por Luis será feita pela 3ª Delegacia de Polícia Civil. Ele está preso no Presídio de Trânsito da Capital, onde aguarda pelo julgamento.

O TopMídia News entrou em contato com o advogado Conrado Passos, que faz a defesa de Luis. Ele informou que não tem conhecimento do fato.

Confira a publicação na íntegra:

''Na última semana fui até a Depac registrar um boletim de ocorrência no qual eu mostro que o Facebook do assassino da minha irmã, que está com o nome de Luis Lou, ainda está ativo e que, pior ainda, ele está online no Messenger desde a última terça-feira (17/10). O Terceiro Departamento de Polícia de Campo Grande irá investigar de onde foi feito o acesso para confirmar se foi mesmo de dentro do Presidio de Trânsito de Campo Grande (MS), onde ele está atualmente preso. Caso isso seja confirmado, é mais um crime na lista de tantos outros cometidos por Luis Alberto Barbosa Bastos.

Olhando o perfil dele o que mais me espantou é a quantidade de postagens “fofas”, na qual vemos um cara que defende os animais e chega até a pedir mais empatia das pessoas. Postagens que, pelo senso comum, não deveriam condizer com o modus operandi de uma pessoa fria e calculista como ele.

Ao ver suas fotos fica mais fácil de entender como ele foi capaz de enganar e manipular minha irmã, Mayara Amaral. Ele não era alguém desconhecido (tenho cinco amigos em comum com ele!), alguém que tinha cara de mau ou mesmo passagem pela polícia.

Que isso sirva de alerta para outras mulheres: o agressor nem sempre tem cara de bandido.

Se o caso de minha irmã for para Júri Popular, não é a figura daquele Luis que foi preso que veremos no dia do julgamento, mas a do bom moço que vemos nas fotos que estampam seu Facebook.

Por fim, só posso dizer que é revoltante pensar que o homem que tirou da minha irmã o direito a vida ainda possa ter direito de usar as redes sociais.''

 

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