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Polícia

16/07/2019 09:47

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Homem assassinado em conveniência já cumpriu pena por tráfico e lavagem de dinheiro

Vítima foi morta a tiros e foi atingida na região dos braços e tórax

A vítima de um assassinato ocorrido no final da tarde desta segunda-feira (15) em uma conveniência no Jardim Guanabara, em Dourados, fora identificada como Reinaldo Benitez Ortiz, 43 anos, ele cumpria pena por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Em outubro de 2013, ele foi condenado a 11 anos, três meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado.

A sentença proferida pelo então juiz Jairo Roberto de Quadros, hoje desembargador, narra que em janeiro de 2013, Reinaldo foi flagrado pela equipe da Defron (Delegacia Especializada de Repreensão aos Crimes de Fronteira) em uma casa no BNH 3º Plano com oito porções de 73g de cocaína e uma porção de 20g de maconha, além de R$ 1.112,00 sem origem lícita comprovada. O flagrante resultou no processo que até hoje segue em trâmite.

Na mais recente movimentação, ocorrida no mês de abril deste ano a 2ª Vara Criminal de Dourados requisitou uma empresa para leiloar um imóvel pertencente ao réu. Na sentença condenatória, o juiz afirma que Reinaldo e uma mulher também presa com ele comparam uma casa no Conjunto Residencial Santa Ana por R$ 140.000,00 “com o dinheiro do tráfico de drogas e o transformaram em ativo lícito”.

O magistrado destacou que embora os réus “tenham informado que se tratava de casa alugada, visando, com isso, ocultar a real propriedade do bem”, foi possível apurar que eles “efetuaram o pagamento da maior parte do valor da casa, cerca de R$ 131.000,00, mas tiveram a transferência do registro obstada pela ausência do pagamento da última parcela, que somente não se concretizou em razão da ação policial”.

A decisão que condenou o casal cita ainda a aquisição de uma Mtsubishi L200 Triton por R$ 78.000,00, utilizando como forma de entrada uma Chverolet S-10 pertencente à mulher, “também adquirido com o produto do tráfico”. “Consta, igualmente, que realizavam contínua movimentação para ocultar ou dissimular a origem de altas somas de dinheiro de origem ilícita, além de transformá-las em ativos lícitos, por meio de operações financeiras”, pontuou o juiz.

No julgamento, Reinaldo e a mulher negaram o cometimento do delito, mas o magistrado disse que o rendimento mensal alegado pelos réus, entre R$ 5 ,mil e R$ 6 mil, é “nitidamente incompatível com a movimentação financeira que ostentavam e com o padrão de vida revelado”.

ASSASSINATO

Conforme revelado pelo Dourados News, Reinaldo foi morto a tiros na conveniência de sua propriedade, localizada na Rua Francisco Luiz Viegas.

O estabelecimento foi invadido por homem armado que atirou várias vezes contra a vítima, que foi atingida na região do tórax e braços. No local a Perícia Técnica da Polícia Civil encontrou 7 cápsulas de calibre 9 milímetros.

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