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Polícia

08/11/2019 13:00

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Justiça arquiva denúncia de estupro de menino de 13 anos e inocenta fisioterapeuta

Juiz afirma que a vítima apresentou versões diferentes dos fatos, errando até as características do suspeito

O Juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Competência Especial, decidiu pelo arquivamento da denúncia de estupro contra o fisioterapeuta J.L.J., 39 anos, em Campo Grande. Ele foi acusado de estuprar um adolescente de 13 anos dentro do banheiro de um supermercado em fevereiro do ano passado.

De acordo com a decisão, o depoimento da vítima apresentou divergências durante o inquérito policial. “Foram detectadas divergências entre os depoimentos prestados pela vítima durante o inquérito policial e aparente incongruência entre sua conduta e o que foi por ele narrado, surgindo dúvida de quem seria o autor do suposto delito narrado nos autos, inclusive porque o reconhecimento do indiciado pela vítima não teria realizado na forma prevista no art. 226 do CPP”.

Na defesa apresentada aos autos, consta que a vítima errou até mesmo a cor das vestimentas do suspeito. Além disso, a defesa destaca que, após sair do banheiro, o menor aparece em um vídeo de câmeras de segurança na fila da lotérica, ficando próximo ao autor e agindo de forma natural.

Na decisão, o juiz destaca que muitos homens entraram e saíram do banheiro, enquanto a vítima permanecia no local e afirma que, se surgirem novas provas, o inquérito poderá ser desarquivado.

O Caso

Conforme as investigações, no dia 9 de fevereiro de 2018, um garoto e amigos aproveitaram a folga no colégio e foram até o supermercado comprar doces. A vítima foi ao banheiro e instantes depois o suspeito teria entrado.

No dia da prisão, a delegada Marília de Brito explicou que o menino foi ao mictório, mas que ao ser observado pelo fisioterapeuta, teria ido para a privada fechada. Lá, ele teria sido prensado pelo homem, que o obrigou a fazer e receber sexo oral.

Após o crime, o menino entrou em estado de choque. Os amigos o socorreram e a vítima avisou o irmão e a mãe, que denunciou o caso à polícia.  O menino violentado o reconheceu o suspeito por foto e presencialmente. 

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