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Polícia

há 5 anos

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'O que sinto hoje não desejo para ninguém', diz mãe de Adriano durante julgamento de PRF

Ela acompanha o julgamento de Ricardo Moon, acusado de matar Adriano com dois tiros

Abalada e com saudades do filho, a mãe do empresário Adriano Correia do Nascimento, assassinado em 2016 com dois tiros na Avenida Ernesto Geisel, disse, durante o julgamento do acusado de cometer o crime, que o Policial Rodoviário Federal Ricardo Hyiun Su Moon poderia ter tomado outras atitudes na hora da abordagem do filho.

Marili Correia do Nascimento diz que não deseja ver outras pessoas passando pela mesma situação. “Não desejo o que eu sinto hoje para ninguém, ele poderia ter agido de outra forma com meu filho, sinto saudades do Adriano".

Ela acompanha atentamente a sessão de julgamento do policial, que, durante depoimento, disse que a culpa seria da vítima, que causou toda a fatalidade. “A culpa foi do Adriano, ele me ameaçou dando arrancada com a caminhonete. Ele estaria armado com uma caminhonete que pesa toneladas. Somos treinados para não atirar em veículos porque isso não para carro. Isso só acontece em filmes, por isso não atirei na caminhonete".

Moon disse ainda que não deveria ser acusado pelo crime, já que foi vítima e revidou agressões. "Durante todo o tempo da discussão e da abordagem tivemos diversas oportunidades, mas insistiam na discussão e o Adriano que decidiu, quando acelerou o carro contra mim. Me senti em perigo, era uma questão de vida ou morte. Eu fui vítima de tentativa de homicídio, meu objetivo era não morrer".

A primeira parte do julgamento contou com depoimento de Agnaldo Spinosa da Silva, 51 anos, e Vinícius Cauã Ortiz, que estavam como passageiros no carro de Adriano no dia do crime.

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