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Polícia

02/08/2017 07:00

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Para encontrar corpo de Kauan, até mãe tenta convencer suspeito a contar a verdade

Apesar das buscas, menino desaparecido há mais de um mês não foi encontrado

A angústia de familiares e amigos da família do menino Kauan de Andrade aumenta a cada dia que a não há uma resposta sobre o paradeiro do corpo dele. Após um adolescente de 14 anos confessar que o menino foi morto durante um estupro, e o corpo jogado no córrego Ananhandui, ainda assim, as buscas da polícia e dos bombeiros não tiveram sucesso. O problema maior está no silêncio do professor Deivid de Almeida, apontado como responsável pela morte e desova do corpo de Kauan. Buscas já foram feitas em várias partes do córrego e a polícia afirma que não irá desistir. 

Na esperança de dar um alento para a mãe da vítima, até a mãe do suspeito já entrou em cena. A tentativa é convencer Deivid, que nega o crime, a contar onde teria realmente jogado o corpo.

“Já conversaram com ele, a mãe já falou, o irmão, o advogado, porém ele se mantém em silêncio e nega o crime”, afirmou um parente próximo de Deivid. Segundo ele, a mãe do suspeito ia chegar na sexta-feira (28) na Capital, porém, a viagem teve que ser adiada.

Os próprios familiares de Deivid reconhecem que o corpo do menino encerraria parte da angústia da família. “É desumano. Se foi ele, ele tem que falar e pronto. Acabar com a agonia da família”.

DNA

A polícia também espera que o resultado de um DNA a partir de materiais coletados na casa do suspeito, para inclusive derrubar a tese de sua não participação no crime. Os resultados estão previstos para amanhã.

De acordo com o que foi apurado pela reportagem, Deivid nega o crime em todos os depoimentos, mesmo com a tentativa da família em dissuadi-lo. “O suspeito se mantém em silêncio e o resultado do DNA será um diferencial para derrubar a tese dele”, explica o delegado Paulo Sergio Lauretto responsável pelo caso.

“Foram coletadas amostras onde a perícia está se esforçando para que seja possível a análise, já que o local teria sido lavado a exaustão na tentativa de apagar provas e de ocultar a cena de um crime”, aponta sobre o possível local do crime, onde Kauan teria sido estuprado pelo professor com a ajuda de um adolescente de 14 anos.

Segundo Lauretto as buscas vão continuar. “Temos traçado estratégias diárias para solucionar tudo isso, encontrar o caso e para não atrapalhar as investigações, não vamos falar o que está sendo feito.  Mas não desistimos”, garante. 

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