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Polícia

31/03/2017 09:15

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PF realiza terceira fase da Operação Research na Capital e em Corumbá

Ao todo, os agentes cumprem 20 mandados em mais duas cidades brasileiras

A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (31), em conjunto com a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União, a terceira fase da operação da Operação Research, que apura desvio de R$ 7,3 milhões da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Cidades de Mato Grosso do Sul, como Corumbá e Campo Grande, são alvos da operação. 

Segundo informações da PF, aproximadamente, 48 Policiais Federais e Auditores dos dois órgãos de controle estão cumprindo 19 mandados de condução coercitiva e 1 mandado de busca e apreensão. Além das cidades do Estado, os agentes federais realizam operação em São José dos Pinhais (PR) e Natal (RN).
 
A PF afirma que, esta etapa da investigação tem como objetivo o rastreamento do destino dos recursos públicos creditados nas contas dos falsos bolsistas, identificando outros possíveis beneficiários. Também visa apurar o envolvimento de empresa fornecedora de produtos para a UFPR. 

A investigação 
Em fevereiro, das 28 prisões realizadas pela Polícia Federal em quatro estados do País, no âmbito da Operação Research, quatro foram cumpridas em MS. Entres os presos, está uma mulher, moradora de Maracaju, que recebeu R$ 158 mil. A suspeita era beneficiária do programa  bolsa família e era amiga das mentoras da fraude. 

Segundo a Polícia Federal, o esquema de desvio de dinheiro público na UFPR era comandado por Tânia Márcia Catapan, que é secretária da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento e por Conceição Abadia de Abreu Mendonça, chefe do setor de Orçamento e Finanças no mesmo departamento. 

As duas foram presas no dia 15 de fevereiro, em Curitiba. Elas são acusadas de desviar R$ 7,3 milhões em verbas destinadas para bolsas de pesquisa, mas eram repassados a pessoas que não tinham nenhum vínculo com a universidade. Na verdade, os beneficiados eram pessoas do círculo de amizades das investigadas. Uma delas, presa na manhã desta quarta-feira, em Maracaju, não teve o nome revelado. Ela teria recebido, segundo a PF, R$ 158 mil das acusadas no estado vizinho. 

Outros três mandados de prisão foram cumpridos em MS, mas os presos não tiveram a identidade revelada. As quatro pessoas receberam um total de R$ 1,819 milhão. O quinto mandado de prisão ainda não foi cumprido. 

Ao todo, foram expedidos 79 mandados, entre prisão, condução coercitiva e busca e apreensão. Cerca de 200 pessoas, entre policiais federais e auditores da CGU e do TCU, participaram da operação. Os mandados foram cumpridos nas cidades paranaenses de Curitiba, São José dos Pinhais, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Almirante Tamandaré e Antonina, assim como nas cidades do Rio de Janeiro, Maracaju e Campo Grande.  

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