O Professor do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, Luiz Antonio de Freitas, diz que está sendo alvo de calúnias e alega estar sendo ameaçado de morte em uma nova postagem de sua rede social nesta terça-feira (27).
Na mesma publicação, ele diz ter sido vítima de uma armação e que o vídeo onde ele supostamente estaria estuprando um garoto de 11 anos se trata de montagem.
“As mensagens de difamação e ameaças até de morte não param de ocorrer nos comentários do meu facebook. Eu quis dizer que o vídeo foi montado de forma criminosa para me caluniar”, diz parte da postagem.
Caso veio à tona ontem, a partir de denúncia no Facebook (clique aqui para ver) feita por um aluno de mestrado da instituição. O professor negou ter chegado às vias de fato com a vítima. No entanto, isso não foi explicado no texto da postagem e sim nos comentários, abaixo da publicação.
''Não se consumou. Jamais faria isso! Nem com menino nem com menina! Mas o objetivo da "turma" era exatamente a consumação do fato".
Ainda na seção de comentários, o professor vai além e desafia a polícia a investigá-lo.
''...quem desconfia que sou pedófilo, que vá à uma DP e denuncie. Tenho endereço fixo e trabalho fixo, é fácil me achar. Quem não deve não teme!'', intimou.
Entenda o caso
Um professor do Instituto de Matemática postou um texto onde falava sobre atribuía a péssima condição das universidades públicas do país a uma série de fatores. Um deles, seriam calúnias sofridas por ele, que descreveu a situação da seguinte maneira.
''...sei de um vídeo que me mostra praticando pedofilia homossexual com um menino de uns 11 anos. O vídeo é real, e lembro da data e hora, mas também sou vítima'', escreveu o docente.
Em outro trecho da mesma fala, ele completa. ''...Detalhe, sou apenas um, de muitos casos, e este não é meu caso mais grave'', concluiu.
UFMS
Em nota, a UFMS informou que o Instituto de Matemática, o Inma, vai apurar a conduta do professor e tomará as medidas administrativas cabíveis. A instituição disse que ''repudia qualquer ato ilícito e, se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas."