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Professor da UFMS confessa pedofilia em rede social e choca estudantes em Campo Grande

Na postagem, docente ainda teria escrito que poderia haver mais casos de abuso de crianças e adolescentes

27 novembro 2018 - 16h39Por Thiago de Souza

Professor do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, teria confessado, em uma postagem nas redes sociais, que já praticou pedofilia com um garoto de 11 anos. A publicação gerou revolta de  alunos, que condenaram o conteúdo postado.

A publicação do professor é do dia 18 de novembro deste ano. Na postagem, ele enumera uma série de motivos pelos quais o Brasil vai mal no ranking das universidades. Uma das razões, segundo ele, seria calúnias vividas por ele na universidade.

''...sei de um vídeo que me mostra praticando pedofilia homossexual com um menino de uns 11 anos. O vídeo é real, e lembro da data e hora,  mas também sou vítima'', escreveu o docente.

Em outro trecho da mesma fala,  ele completa. ''...Detalhe, sou apenas um, de muitos casos, e este não é meu caso mais grave'', concluiu.

Postagem chocou alunos que cobraram punição. (Foto: Reprodução Facebook)

Um aluno de mestrado da instituição diz ter encontrado a publicação em um grupo no Facebook, chamado de Segredos da UFMS. Ele então repostou e criticou a atitude do professor.

''Olha que mundo paralelo nós estamos, esse professor da UFMS, pedófilo e eleitor do Bolsonaro confesso'', apontou.

Outro participante da rede social comentou: ''Meu Deus do céu, o cara confessa na maior cara dura sem medo nenhum. Que horror''.

Outros estudantes também condenaram o que chamaram de ''confissão de pedofilia'' e pediram informações de como denunciar o caso.
 
Uma internauta questionou se a publicação não seria falsa e recusou-se a acreditar no que leu. Mas depois completou: ''cadê o MP? (Ministério Público Estadual).

Outro ponto destacado na fala do professor é que ele diz que esse não seria o caso mais grave em relação a ele, o que denota que poderia haver mais situações de tentativa de estupro de vulnerável.

Tentamos contato com a assessoria de comunicação da UFMS, mas ainda não tivemos retorno.
Também entramos em contato com o professor via Facebook e WhatsApp, mas os questionamentos não foram respondidos.