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Polícia

há 4 anos

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Rapaz que matou a ex-namorada na festa de aniversário dela irá aguardar o julgamento preso

Acusado disse estar arrependido e contou que foi motivado por ciúmes e desentendimentos nos cinco anos que esteve junto da vítima

O jovem, Michel Martins Dourado, 24 anos, acusado de matar Kelly Cristina Rodrigues de Souza no último sábado, passou por audiência de custódia no início da tarde desta segunda-feira (24) e vai aguardar o julgamento pelo crime de feminicídio preso em Costa Rica. Ele é acusado de matar a ex-namorada com golpes de canivete quando a jovem comemorava o aniversário de 20 anos no Centro de Eventos Ramez Tebet.

De acordo com o juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Costa Rica, Francisco Soliman, após o recebimento da prisão em flagrante de Michel, a audiência de custódia foi marcada e o Ministério Público solicitou a prisão preventiva do autor, o que ele julgou necessária devido a “garantia da ordem pública e aplicação da lei penal”.

“Importante destacar que o poder Judiciário vem seguindo o procedimento que trabalha em todos o processos criminais, primeiro a necessidade de aguardar o desfecho da investigação, na sequência encaminha o resultado ao Ministério Público que poderá propor ação penal, a partir daí começa o processo do judiciário”, disse.

Ainda conforme o juiz, a decisão ficou mais concreta após a informação de que o acusado no final de 2018 já havia ameaçado a vítima e na época foi decretado uma medida protetiva, mas na época o processo foi arquivado. “Foi o segundo ponto  da decisão, a prisão se baseia em aplicar a lei penal, tendo em vista que se o autor descumpriu uma medida mais leve, é evidente que ele pode descumprir uma pena mais grave”, contou.  
 
Para o promotor de justiça George Cássio Tiosso Abbud, a promotoria vai aguardar o inquérito policial para ofertar a denúncia para  processá-lo criminalmente. “Começamos a semana de forma triste, com mais um feminicídio, apesar de todo o reclame de toda a grita que a sociedade Costarriquense promoveu no sentido de afastar essa barbara conduta, novamente estamos diante de um crime de feminicídio.  Vamos dar uma resposta no que diz respeito a prática desse delito bárbaro que tem vitimado a nossa sociedade”, disse.  
 
Em sua defesa, Michel disse estar arrependido mas contou que foi motivado por uma série de ciúmes e desentendimentos no relacionamento que teve durante cinco anos com Kelly. “Na hora da raiva a gente nem pensa, depois de tudo corri para casa e fiquei pensando no que aconteceu”, disse. 
 
Esse é o segundo caso de feminicídio em menos de três meses no município de Costa Rica. O primeiro foi cometido pelo pedreiro José Cláudio Neres de Melo, de 39 anos, que foi indiciado por feminicídio e homicídio quadruplamente qualificado após ter matado a ex-mulher Edinalva Ferreira Melgaço, de 34 anos, em março deste ano. Na ocasião ele teria usado o carro para derrubar a vítima da moto e em seguida a golpeou várias vezes na cabeça com uma machadinha.
 
Neste caso, o juiz Soliman disse que o processo teve a denúncia recebida e o réu foi citado para apresentar a defesa, o judiciário aguardou o prazo da movimentação de defesa mas não houve resposta. “ Como todo e qualquer réu em processo criminal tem direito a defesa, o encaminhamento foi entregue para a Defensoria Pública que está com o processo para apresentar a defesa. O réu está preso em Paranaíba aguardando julgamento”, finalizou. 
 
Segundo feminicídio

Kelly celebrava a data quando Michael chegou ao local. Eles discutiram e o homem chegou a quebrar o celular da vítima. Em seguida, eles foram para um local afastado de onde estava o grupo, ocasião em que Michael deu uma canivetada em Kelly, que não caiu.
 
Por este motivo, ele desferiu um golpe no pescoço dela, derrubando-a. Na sequência, a segurou pelos cabelos e passou o canivete cortando mais uma vez o pescoço da jovem que não resistiu. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas nada pôde fazer.

A PM recebeu informações e passou a fazer rondas, encontrando Michael na casa dele. Ele foi preso e apresentou o canivete, que tem lâmina de 9 centímetros, usado na ação. Testemunhas apontam que já havia histórico de agressão, motivo pelo qual a vítima tinha decidido terminar o relacionamento.

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