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Polícia

Antes de Trutis, MS já presenciou atentado falso a deputado e até morte de ex-vereador

Um dos políticos que foram perseguidos por criminosos teve o corpo carbonizado

17 fevereiro 2020 - 15h00Por Rayani Santa Cruz

Ao menos dois políticos teriam sido alvos de bandidos nos últimos anos, além do deputado federal Loester Trutis (PSL/MS), que supostamente sofreu um atentado antes de sair de viagem para a cidade de Sidrolândia, neste domingo (16). 

Em 2008, o já falecido Ari Artuzi, que na época era deputado estadual pelo PDT, alegou ter sofrido um atentado a tiros em Dourados. À época, ele disse que estava com um assessor e com o ex-vereador Jorge Dauzacker, quando o carro foi baleado. Ninguém ficou ferido e dias depois o delegado da Polícia Civil da cidade desmentiu o fato. 

Segundo publicação do Dourados Agora, o delegado Sandro Márcio Pereira, do 1º Distrito Policial, descartou a possibilidade de atentado contra o deputado depois de emissão de laudo técnico. Na ocasião, Sandro disse que o carro estava parado quando foi alvejado e assim permaneceu.

O laudo foi assinado pelos peritos criminais Valmor Garcia e José Geraldo Pinheiro. Artuzi respondeu por falsa comunicação de crime, mas foi absolvido. Em 2011, morreu de câncer. 

Atentado consumado

Em 2016, o corpo do ex-vereador de Campo Grande, Alceu Bueno, foi encontrado carbonizado e com sinais de estrangulamento. O carro de Alceu foi abandonado no Jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes.

O político havia se envolvido em um escândalo sexual, acusado de pedofilia, além de ser suspeito de participar de esquema de extorsão em 2015. 

As três pessoas envolvidas no assassinato disseram que Alceu foi morto a golpes de tábua de carne e martelo. Ele foi enforcado e, depois, o corpo foi queimado. 

Bônus

Vários vereadores do interior de Mato Grosso do Sul já sofreram assaltos e tentativas nos últimos anos. Entre as personagens de maior expressão política, o hoje senador Nelsinho Trad (PSD) foi rendido em frente a um hotel de Dourados, durante a campanha eleitoral, em 28 de setembro de 2018. Os suspeitos foram presos dias depois.