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Polícia

08/03/2018 17:43

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Vídeo: quase um ano depois, cães da PF acham mais maconha em jipe de filho de desembargadora

Breno Fernando Solon Borges vai ser julgado por tráfico de drogas e munições

A Polícia Federal em Três Lagoas descobriu dez quilos de maconha, no para-choque de um jipe de luxo, que pertence a Breno Fernando Solon Borges,preso há quase um ano com 129,9 quilos da droga, na BR-262, em Água Clara. O achado foi feito na manhã dessa quinta-feira (8), por cães farejadores de droga que faziam treinamento no pátio de veículos apreendidos.

Conforme a Polícia Federal, os cães em treinamento apontaram a existência da droga. Com o apoio de mecânicos especializados, os agentes encontraram a maconha em um compartimento instalado justamente para traficar entorpecentes.

Breno, que é filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, foi preso em abril de 2017. Segundo a PRF, o jipe Renegade carregava uma carreta onde havia, além da droga, 199 munições de calibre 7.62 e 71 munições de calibre 9 milímetros.

Borges foi preso e é processado por tráfico de drogas, armas e munições, além de integrar organização criminosa, já que daria apoio para resgatar líder de uma facção criminosa do presídio no leste do estado.

Breno estava com a namorada quando foi preso por tráfico de drogas. (Foto: Reprodução Facebook)

Na ocasião em que foi preso, Breno estava com a namorada, Isabela Lima Vilalva, 20 anos e o funcionário, o serralheiro Cleiton Jean Sanches Chaves, 27 anos. Além do flagrante com armas, a polícia anexou ao inquérito fotos e gravações telefônicas que mostram a participação efetiva do trio no tráfico de armas e drogas.

Polêmica

O filho da desembargadora passou dias preso em Três Lagoas, mas recebeu dois habeas corpus o autorizando a ir para uma clínica psiquiátrica de luxo. Ele foi diagnosticado com a síndrome de Bordeline, doença que afeta as relações sociais.

No entanto, laudos de renomados psiquiatras constataram que apesar da doença,  Breno consegue distinguir o certo do errado e por isso uma nova prisão foi decretada.

Processos

A mãe de Breno, que também é presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, se tornou ré em uma ação de improbidade administrativa, já que teria coagido autoridades a libertarem Breno da cadeia, mesmo sem alvará de soltura.

Ela também é investigada pelo Conselho Nacional de Justiça, por supostamente agir dentro do Tribunal de Justiça para ajudar o filho a conseguir decisões favoráveis.
 

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