O MDB deu até abril de 2022 para que o nome de Simone Tebet ‘’decole’’ junto ao eleitorado. A pré-candidatura dela será lançada em novembro deste ano.
O objetivo do partido é renovar seus quadros, mas o nome da senadora sul-mato-grossense ainda tem resistência e descrença de filiados históricos.
A ideia é que, no quarto mês do ano eleitoral, Tebet tenha ao menos 10% das intenções de votos.
Segundo a Folha de SP, Simone tentou, duas vezes, ser presidente do Senado, mas na eleição mais recente, foi abandonada pelo próprio partido, elegendo Rodrigo Pacheco, do União Brasil.
No entanto, o nome da parlamentar voltou a ter notoriedade nos embates que ela travou com testemunhas e senadores governistas na CPI da Covid.
O desafio agora, segue o site, é convencer correligionários e lideranças de outros partidos. Simone esteve nas manifestações organizadas pelo MBL e o Vem Pra Rua, contra o presidente Jair Bolsonaro.
O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, disse que Simone e o MDB tem disposição de sobra para que ela seja a representante da legenda na corrida presidencial.
Caso o nome dela não seja chancelado pela população, o MDB deve apoiar outras chapas, sendo que, inclusive, nunca deixou de conversar com outras lideranças políticas.
Tebet foi procurada pela reportagem, mas não quis se pronunciar.
Resistências
Ainda conforme a Folha, as residências do partido vêm dos nomes mais alinhados a Lula, como Renan Calheiros e Eunício Oliveira.
Líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, afirmou que a senadora terá tempo para dar consistência para a candidatura, período em que terá o apoio do partido.
