O candidato à presidência da República pelo partido Novo, João Amoêdo, chegou a Campo Grande nesta quinta-feira (6). Ele destacou a necessidade de garantir segurança jurídica ao produtor rural, inclusive com vigilância da fronteira com Paraguai e Bolívia.
''A falta de segurança jurídica atrapalha até o agronegócio. Por ser região de fronteira, entra droga, armas mas também contrabando de agrotóxicos, o que prejudica o setor'', avaliou Amoêdo. ''Isso afugenta os investidores'', acrescentou o candidato.
Ainda sobre o agronegócio, diz que a política de vigilância sanitária no país precisa ser modificada, para reduzir riscos de contaminação do rebanho bovino e das lavouras.
Outro aspecto negativo para o produtor rural, diz Amoêdo, é a péssima infraestrutura logística para escoar uma das maiores produções agrícolas do país e que pensa em investir em ferrovias, por exemplo.
Amoêdo veio com Bernardinho a Campo Grande. (Foto: Wesley Ortiz)
Ataque
Assim como Alckmin, Amoêdo também criticou o ataque contra Jair Bolsonaro na tarde de hoje. Ele não vai modificar o esquema de segurança, mas deve ficar em alerta.
Sobre sua não participação nos programas de TV e nos debates, Amoêdo reconheceu que as emissoras não são obrigadas a chamá-lo, mas que o partido prepara um abaixo-assinado, que já tem 700 mil assinaturas, e que quando chegar a um milhão de registros, vai pressionar a imprensa para participar dos programas.
O candidato está no teatro Dom Bosco, ao lado de Bernardinho, ex-técnico da Seleção brasileira de vôlei.
O partido Novo não utiliza o fundo partidário. Com apenas vereadores no país, os parlamentares cortaram a contratação de assessores para, segundo Amoêdo, ''baratear a política''.