Após duas horas reunidos com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), na tarde desta sexta-feira (9), sindicalistas e representantes de servidores públicos saíram com a confirmação de  'reajuste zero', mas com a promessa de receber uma contraproposta em 3 de julho.

Estiveram presentes os secretários Eduardo Riedel (Segov) e Carlos Alberto Assis (SAD), o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) Giancarlo Miranda, representantes do Detran-MS, membros do Fórum dos Servidores Estaduais de Mato Grosso do Sul, além de membros comissão da Assembleia Legislativa de MS que vai atuar na negociação de reajuste salarial dos servidores, entre eles coronel David (PSC), Paulo Siufi Neto (PMDB), Mara Caseiro (PSDB), Cabo Almi (PT) e Rinaldo Modesto (PSDB).

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, disse que o reajuste pelo qual os servidores lutam não é possível ser concedido agora. ''Estamos avançando nas negociações e no dia 3 de julho vamos nos reunir novamente com as partes e apresentar uma proposta'', prometeu o secretário.

O deputado estadual Paulo Siufi Neto comentou que o aumento salarial depende do resultado de receitas e que há uma crise no país e em Mato Grosso do Sul também. Ele citou questões envolvendo o BNDES e a Petrobras, relacionados a arrecadação do ICMS do gás natural retirado da Bolívia.  

Representante da Polícia Militar, o tenente Tiago Mônaco , saiu satisfeito com o aceno dado pelo governo do estado. ''Antes não tínhamos diálogo e isso já foi uma avanço''. Não é nem a questão do reajuste, mas sim a reposição inflacionária que estamos pedindo'', destacou.

Giancarlo Miranda, do Sinpol, saiu demonstrando irritação e disse que o acampamento montado por filiados ao sindicato em frente a governadoria continua. ''Isso é uma falta de compromisso do governo e nós não vamos deixar de lutar'', desabafou.

O encontro durou pouco mais de duras horas na sede da governadoria no Parque dos Poderes.