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Política

11/02/2022 09:30

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'Caiu do cavalo': Justiça proíbe governo federal de usar redes sociais para promover Bolsonaro

Decisão atende a pedido do MPF e juíza diz que postagens estão 'sendo usadas para transmitir irrefutável mensagem de enaltecimento da personalidade do presidente

A Justiça Federal no Distrito Federal proibiu o uso das redes sociais do governo federal para divulgação de postagens que promovam autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros agentes públicos. As informações são do g1. 

A decisão, divulgada nesta quinta-feira (10), atende a um pedido do MPF (Ministério Público Federal ).

Conforme o g1, a  determinação liminar é da juíza titular da 3ª Vara Federal do DF, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira. No documento, ela afirma que as postagens estão "sendo usadas para transmitir irrefutável mensagem de enaltecimento da personalidade do Presidente da República" .
Segundo a decisão, todas as publicações com caráter promocional devem ser retiradas do ar.

Cabe recurso, e até o momento o Palácio do Planalto não se manifestou sobre a decisão. 

A determinação vale para as contas da Secretaria Especial de Comunicação Social, do Palácio do Planalto, ou de qualquer outra conta oficial da administração pública. No entanto, não atinge as contas pessoas das autoridades.

Promoção pessoal

Ao pedir a proibição das postagens, o MPF cita o parágrafo 1º do artigo 37 da Constituição Federal, que diz que "a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

Na ação, apresentada em março do ano passado, o Ministério Público lista algumas postagens que considera ser de promoção pessoal, em contas institucionais. As publicações foram reunidas em inquérito civil. Todas têm tom elogioso a ações do presidente Jair Bolsonaro. 

No processo, o MPF alertou para o risco dos cidadãos não receberem informações de forma transparente e isenta do próprio governo federal.

"As ideias difundidas são desvinculadas da função de Chefe do Executivo, com a exposição de imagens, ideologias e retóricas de falas literais da pessoa do Presidente, em claro intuito autopromocional", sustentam os procuradores.

Ao analisar o pedido, a juíza Kátia Balbino de Carvalho Ferreira acatou os argumentos do Ministério Público e entendeu que, em um juízo inicial, houve promoção do presidente nas postagens institucionais.

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