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Política

16/11/2018 13:30

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Médicos com diploma no exterior passaram por prova brasileira e devem continuar em Campo Grande

Médicos cubanos devem deixar o país, mas somente brasileiros atuam no Mais Médicos da Capital

A decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que coloca fim na parceria do programa ‘Mais Médicos’ com Cuba, não afeta o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande, já que médicos cubanos não prestam atendimento para a população na cidade.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), o programa possui 17 médicos em atendimento na Capital, porém, todos são brasileiros e aqueles com diplomas adquiridos fora do país prestam serviço através do Revalida. O Revalida é um exame obrigatório para que os brasileiros e estrangeiros que se formaram em medicina em universidades de fora do Brasil possam exercer a profissão de médicos no país.

A Capital não entra na lista dos municípios que serão afetados com o fim da parceria, que deixa Mato Grosso do Sul sem 114 médicos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, o programa possui 205 médicos no Estado e 114 desses são cubanos.

Municípios como Costa Rica, Coxim, Rio Verde, Jaraguari, Dourados, Deodápolis, Corumbá, devem perder o reforço dos médicos cubanos. Segundo a secretaria, mais de 45 municípios serão afetados com a decisão.

 

Bolsonaro anunciou que pretende modificar os termos de colaboração com o país caribenho, da decisão que está em vigor há cinco anos. O programa traz médicos de outros países para atuarem em regiões em que há déficit de profissionais de saúde. A maioria dos médicos do programa vem de Cuba, após acordo de parceria do Ministério da Saúde do Brasil com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Ao tomar conhecimento da decisão do novo presidente do Brasil, o governo de Cuba informou que irá sair do programa Mais Médicos. O país manda profissionais para atuar no Brasil desde 2013, em meio à polêmica sobre diploma e salários. O acordo foi firmado pela ex-presidente do país, Dilma Rousseff que criou o programa para atender regiões carentes de cobertura médica.

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