Caso de raiva bovina foi confirmado em Chapadão do Sul e põe produtores rurais e autoridades em alerta, na divisa entre Goiás e Mato Grosso do Sul.
Conforme o Cassilândia Notícias, o foco, segundo responsável pelo controle da raiva no Iagro de MS, a doença se espalhou pela região banhada pelo Rio Aporé. A área de risco abrange, segundo o site local, a região do Pouso Frio até a Vaca Parida, incluindo Cassilândia.
A região do posto fiscal na BR-060, entre Aporé até a usina hidrelétrica de FCB, também está em alto risco, diz o noticiário.
O Cassilândia Notícias também explicou sobre a legislação para o controle da raiva e que a lei varia entre os estados: MS não mantém uma campanha de vacinação contra a raiva e Goiás classifica os municípios como de alto ou baixo risco, sendo que a região do Chapadão do Sul e do Rio Aporé está classificada como de alto risco.
Foi observado que os produtores fiquem atentos para os casos da doença, que se propaga facilmente por meio dos morcegos que lambem sangue dos bovinos. O vírus da raiva é transmitido pela saliva dos morcegos e pode causar a morte dos animais infectados em um curto período de tempo.
Morcegos
A presença de abrigos para morcegos hematófagos, como cavernas, casas abandonadas, turbinas e pontes, aumenta o risco de contaminação. É essencial que os produtores notifiquem as autoridades sobre a existência desses abrigos para que as medidas de controle possam ser tomadas. A desmantelação dos abrigos pode resultar na dispersão dos morcegos e na proliferação da doença, dificultando o controle da raiva na região.
Produtores devem se atentar ao comportamento dos bovinos. A doença causa perda de coordenação da parte da frente do gado, dificuldade para levantar e arrastamento no chão. Em estágio mais avançado, diz o site local, os animais ficam deitados e podem ter convulsões. Há casos em que o animal morre em até 24 horas após a infecção.