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Tempo Integral

12/03/2017 07:00

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Com carga horária dobrada, alunos sofrem com merenda sem carne e na base da farofa de ovo

Problema semelhante foi relatado em cidades do interior e denunciado pelo TopMidiaNews

Alunos da Escola Estadual Professor Severino de Queiroz, em Campo Grande, que agora é de tempo integral, denunciam a má qualidade na merenda escolar servida, principalmente pela falta de carne. Eles dizem que, com a carga horária dobrada, a alimentação deveria conter mais proteína animal para que possam suportar a jornada, mas hoje está na base da salsicha e farofa de ovo.  

Quem conta a situação é a mãe de um aluno de 16 anos. Ele entra às 7h30 e sai às 17 horas. ''Não cheguei a ir à escola, mas meu filho informou que os colegas todos estão reclamando, pois estão servindo apenas arroz, feijão e salsicha. Em outro dia servem arroz, feijão e farofa de ovo'', relata a denunciante.

O problema, segundo a reclamante, acontece desde o início do ano letivo, porém, pontualmente a carne é inserida no cardápio. ''Teve dia que serviram meia colher de carne moída. Ontem teve arroz carreteiro'', conta. Ainda segundo a mãe do estudante, o diretor da escola é 'esforçado', e acredita que a responsabilidade  é do governo, que não se organizou.

Outra reclamação da comunidade escolar, é que a escola não foi preparada para receber o modelo em tempo integral. Embora o ensino seja elogiado, há reclamação de que os alunos tem de comer no chão, pois não há refeitório que atenda a todos. Sobre o uniforme escolar, somente uma camiseta foi entregue em 2017, o que obriga o aluno a usar o do ano passado, já apertado no corpo.  

O TopMidiaNews já havia denunciado a falta de merenda escolar, que em municípios como Bataguassu, onde diretores de escola tiveram de fazer 'vaquinha' para os alunos não passarem fome, já que muitos são da roça e vão para a escola, principalmente por conta da comida.

Resposta

Por meio de nota, a SED (Secretaria Estadual de Educação)  já houve compra emergencial de alimentos, entre eles, charque e sardinha, e a situação deve ser resolvida antes do fim do mês de março.

O órgão ainda explicou que cada escola recebe recursos para adquirir os alimentos, por meio de suas associações de pais e mestres. O processo de aquisição é feito sempre em janeiro e demora, em média, de 30 a 40 dias, por isso as escolas deveriam ter um estoque organizado no fim do ano letivo anterior, porém isso não aconteceu, o que fez com que a SED realizasse compra emergencial de alimentos não perecíveis.  

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