Após reclamar dos protestos em frente a sua casa na Capital, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) resolveu que ficará em Brasília, pois na sua visão, a presença dele “poderá causar mais constrangimento à minha família e aos meus vizinhos”, afirmou em nota oficial enviada a imprensa.

“O prazo de apresentação de emendas na Comissão da Previdência foi prorrogado para sexta-feira próxima, em mais uma demonstração da forma democrática como estamos conduzindo a questão”, pontuou afirmando que decidiu também permanecer em Brasília neste final de semana analisando a “regimentalidade das emendas apresentadas”.

Segundo Marun, ainda assim, foram várias manifestações de solidariedade para ele e para seus familiares. Ele havia reclamado que o protesto em frente ao condomínio onde mora era uma “covardia” e que não se deixaria levar pelos protestos que aconteceram em todo o Brasil.

“Peço a compreensão das entidades e pessoas com quem discutiria a Reforma nestes dias e informo que assim que cessarem os constrangimentos voltarei a debater a questão, no ambiente democrático e respeitoso no qual tenho buscado incluir no texto da proposta muita das reivindicações que me são apresentadas. Enquanto isto não acontece, continuarei recebendo aqui em Brasília os representantes nacionais das categorias que verdadeiramente desejam debater o assunto”, afirmou na nota.

Marun é o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência em Brasília. Desde ontem (15) manifestantes contrários a reforma acampam em frente ao residencial Dhama onde o parlamentar mora com a mulher e o filho.