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Política

10/08/2017 12:44

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CPI anuncia visitas aos frigoríficos e cobra documentos da JBS

As oito unidades que serão vistoriadas fazem parte da primeira fase da investigação, que fiscalizou as notas referentes ao TARE

Os membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul anunciaram ontem (09) que as visitas de fiscalização às plantas frigoríficas da JBS no Estado começam na próxima quarta-feira.

A agenda, proposta em requerimento apresentado pelo presidente da Comissão, deputado Paulo Corrêa, foi aprovada por todos os membros, e será iniciada no município de Ponta Porã (16/08 às 10h), e posteriormente em Campo Grande (23/08 Unidade I às 9h e Unidade II às 15h), Cassilândia (30/08 às 10h), Anastácio (06/09 às 10h), Naviraí (13/09 às 10h), Nova Andradina (13/09 às 16h) e Coxim (20/09 às 10h).

As oito unidades que serão vistoriadas fazem parte da primeira fase da investigação, que fiscalizou as notas referentes ao TARE (Termo de Ajustamento de Regime Especial) 1103/2016, firmado entre a JBS e o atual governo.

Para realizar as visitas os membros da CPI requisitaram ajuda de profissionais, entre eles um engenheiro eletricista. O pedido foi protocolado por Paulo Corrêa também nesta quarta-feira, na sede da Energisa, durante reunião com a diretoria da concessionária de energia elétrica.

“Tem muita coisa de eletromecânica nos frigoríficos. Por isso solicitamos ajuda técnica, porque a cada visita, vamos emitir um laudo oficial e que vai constar no relatório final da CPI”, explicou Paulo Corrêa.

Devido à grande quantidade de notas, será feita uma amostragem com aproximadamente 10 notas por unidade de abate, eu serão verificadas pela CPI.

Documentos entregues pela JBS

Durante a reunião a Comissão também informou oficialmente o recebimento de parte dos documentos solicitados pela CPI à JBS.

Nesta segunda-feira (07), data final do prazo, o advogado José Walderley Bezerra Alves, contratado pela empresa para acompanhar a CPI, entregou a documentação em formato digital, acompanhada de um ofício.

No ofício a J&F informa entrega dos TARES, das notas e de outros documentos, mas justifica que, sobre a solicitação do esclarecimento sobre o cumprimento ou não das condicionantes pactuadas, “está impossibilitada de atender a tal pleito, tendo em conta que o levantamento ainda não foi concluído. Ademais, mesmo que o trabalho houvesse sido concluído, ainda não poderia ser divulgada em razão do sigilo imposto pelo acordo de leniência, firmado em 5 e junho, entre a J&F Investimentos S.A. e o Ministério Público Federal”.

O ofício solicitando as cópias foi encaminhado pela Comissão em junho e, no dia 03 de julho, a J&F pediu a dilação do prazo. O pedido foi aprovado pela CPI, que concedeu mais 45 dias.

Frente à resposta enviada esta semana pela J&F os deputados aprovaram requerimento para consultar o MPF sobre a legalidade da justificativa. “Queremos saber se Procuradoria Geral da República concorda com a justificativa da J&F. Caso essa justificativa esteja em desacordo com a lei, nós vamos tomar as medidas necessárias para ter acesso aos documentos”, finalizou Paulo Corrêa.

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