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Política

02/02/2021 10:53

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Derrotada no Senado, Simone critica Pacheco: ‘com selo do governo federal’

A parlamentar lamentou a investida gigantesca do governo, troca de cargos e toma lá, dá cá

As senadora Simone Tebet (MDB) lamentou o resultado das eleições para o comando do Senado e da Câmara dos Deputados. Ela criticou a ingerência do Executivo, as negociações, troca de cargos e o famoso toma lá, da cá.

A parlamentar, que teve apenas 21 votos contra 57 de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sabia que não seria fácil seguir com candidatura independente e sem apoio do MDB.

“A primeira mulher candidata da história do Senado foi com muito orgulho uma sul-mato-grossense. Então, nós mulheres, temos de ficar orgulhosas porque nós não cedemos a tentações, a verbas extraorçamentárias, a cargos para abrir mão de candidatura como a gente sabe que é oferecido”, disse, lembrando que o senador Rodrigo Pacheco, eleito presidente do Senado, apresentou uma candidatura “com selo do governo federal”.

Simone Tebet disse que a partir de agora vai focar ainda mais nas ações relacionadas à imunização em massa da população e nas agendas econômica e social. Ela lamenta as 225 mil vidas levadas pelo coronavírus e o impacto da pandemia, com aumento do desemprego e da miséria no Brasil. 

“Estou mais preocupada com o amanhã, com o plano de imunização, com auxílio emergencial, com uma reforma tributária que faça com que quem ganhe menos tenha que passar a pagar relativamente menos impostos. Então essa é a minha prioritária no mês de fevereiro”, disse. Para a senadora, passado o processo eleitoral para a Mesa do Senado, é hora de focar nas pautas imprescindíveis para o País. 

Simone entende ser possível encontrar saídas para garantir a prorrogação do auxílio emergencial. Na conta dela, os R$ 3 bilhões de recursos extraorçamentários distribuídos seletivamente para garantir votos no Congresso dão mostras de que também é possível ao governo encontrar verbas para estender o auxílio emergencial.

No cálculo da senadora, os R$ 3 bilhões teriam garantido 1 mês de auxílio de R$ 300 a 10 milhões de famílias. “Com responsabilidade, sem furar teto, cortando aqui e ali, não só é possível, como necessário. O comércio vai quebrar se não tiver essa circulação de recurso, as famílias vão passar fome e nós poderemos ter uma rua muito nervosa a partir de março”, alertou.

Vacina

Outra pauta urgente para a senadora Simone é a imunização em massa da população. Ela propõe unir forças a favor do Brasil. “Vacina, vacina, vacina. Daqui 4, 5 meses, o Brasil terá uma nova cepa que a vacina pode não cumprir e começa todo o pesadelo de novo. Acho que esse é um discurso concentrado que une os 81 senadores nesse projeto de imunização e da discussão da volta do auxílio emergencial, ainda que dentro dos limites fiscais. É possível, corta gordura, mas o brasileiro não pode passar fome”, disse em entrevista à Rádio CBN de Campo Grande.

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