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Política

27/11/2018 11:00

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Dinheiro para corruptos em MS já beira meio bilhão, diz Polícia Federal

Operação Lama Asfáltica entra na 6ª fase com a prisão de quatro envolvidos

Cálculos ainda presumidos dos investigadores da Lama Asfáltica, operação da Polícia Federal que entrou na 6ª fase nesta terça-feira (27), batizada de “Computadores de Lama”, indicam que o rombo causado nos cofres do Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2007 a 2014, gestão do então governador André Puccinelli (MDB), que está preso, beira à casa de meio bilhão de reais.

Os desvios teriam ocorridos por meio de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, cobrança por obras inacabadas, contratos simulados e ainda corrupção de servidores públicos.

Na primeira fase da Lama Asfáltica, deflagrada em julho de 2015, o MPF (Ministério Público Federal) pediu a prisão de ao menos 30 pessoas, no entanto, ninguém foi para a cadeia, à época.

Hoje, contudo, seis pessoas estão encarceradas. Na operação desta sexta-feira, a PF cumpre outros quatro mandados de prisão. 

Desde o início da Lama Asfáltica atuam nas investigações, além da PF, servidores da Receita Federal e da CGU (Controladoria Geral da União) e também promotores do Ministério Público de MS.

Na operação desta terça agem no cumprimento dos mandatos 100 policiais federais, 17 servidores da CGU e 33 da Receita, informou a PF.

PRESOS

André Puccinelli e o filho estão encarcerados desde o dia 20 de maio por força de decisão da 3ª Vara Federal, em Campo Grande.

Os dois estariam metidos na criação do Instituto Ícone de Direito, empresa que existia somente para captar dinheiro de propina, diz a investigação.

Já o ex-deputado federal Edson Giroto, o cunhado Flávio Schrocchio, o empreiteiro João Amorim e ainda o ex-deputado estadual e ex-fiscal da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), Beto Mariano, foram encarcerados em maio passado, há seis meses.

Eles foram presos por crimes supostamente ligados à lavagem de dinheiro. Num trecho da investigação é dito que os envolvidos compravam fazenda, mas o registro indicava que o imóvel seria de outra pessoa.

O dinheiro da propina, segundo os investigadores, ia para as mãos de envolvidos até em caixas de isopor.

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