"Educação vai ser prioridade". Foi com essa frase que a candidata à prefeita de Campo Grande, Rose Modest (PSDB)o, abriu seu discurso no comício dirigido a professores e educadores das redes municipal, estadual e particular, na noite desta quarta-feira (14), no Rádio Clube Campo, em Campo Grande.
Aos olhos de pelo menos 1 mil pessoas, Rose destacou que "no momento em que a gente gasta com educação, a gente economiza com segurança pública e saúde".
Entre as propostas para Campo Grande está a abertura de 5 mil novas vagas em Ceinf's, já que ela afirma querer se debruçar na conclusão de diversas unidades, que estão - segundo ela - abandonadas na Capital.
Sobre a gestão das escolas, Rose se comprometeu a implementar eleições diretas para as diretorias. "Pois são eles que conhecem o funcionamento das escolas", justificou. A candidata criticou a exoneração de diretores de unidades educacionais na Capital. "Exonerá-los não será uma punição só para os diretores e sim para toda a sociedade", completou.
Ainda sobre as escolas, a postulante ao cargo no Executivo falou que é possível implementar o piso salarial para 20 horas na Reme. "Isso é possível, tudo depende de prioridade na gestão", garantiu.
Alguns convidados, portadores de necessidades especiais, tiveram a tradução de uma intérprete de libras.
Em meio a educadores, a candidata enfatizou a todo momento o valor da educação na vida das pessoas. "Eu conheço a educação de perto. Eu que vim de uma família humilde e sei do poder transformador da educação. Todos temos nela a oportunidade de mudar de vida", ressaltou.
Outros temas
Embora o tema central fosse educação, a candidata teve de falar de outros problemas vividos pelos campo-grandenses. Os investimentos passarão também pela área do esporte e lazer. "Porque educação anda junto com o esporte e a cultura. Vamos ter também de investir na iluminação de parques e praças esportivas", afirmou.
Sobre segurança pública, que pela constituição é de responsabilidade do governo estadual, a tucana falou que a cidade pode contribuir e que vai integrar a GCM (Guarda Civil Municipal) às polícias civil e militar.
Na área da saúde, Rose garantiu que vai travar uma luta muito grande para "arrumar a casa", mas que é possível vencer essa batalha. "Primeiramente vamos fazer funcionar o que já existe. Porque nem remédio não tem", constatou.
Muitos dos investimentos na área da saúde pegarão como referência a caravana da saúde, realizada por ela junto ao governador Reinaldo Azambuja na gestão estadual. "Saúde se faz todo dia a exemplo do que fizemos na caravana. Mostramos que é possível atender a demanda reprimida de exames e cirurgias, porque tudo a gente consegue por meio de parcerias", finalizou.