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11/11/2020 07:00

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Erro médico: mãe culpa dr. Gabriel pela morte do filho em Corumbá

Mulheres recorrem na Justiça contra candidato por erro médico

O médico Gabriel Alves de Oliveira (PSD), que disputa corrida eleitoral pela Prefeitura de Corumbá e que tem como uma de suas principais bandeiras de campanha a Saúde, responde processos por erros médicos na Justiça de Mato Grosso do Sul. Um desses erros teria resultado na morte de um bebê durante a gestação e traumatizado a mãe da criança.

Entre os anos de 2018 e 2019, Gabriel realizou o pré-natal de uma gestante em Corumbá. No relato, a vítima conta que iniciou o pré-natal com outro médico, mas que precisou trocar de profissional e que dr. Gabriel começou a acompanhá-la aos seis meses de gestação.

A defesa da mãe alega que “durante todo o pré-natal, nenhuma alteração ou recomendação fora diagnosticado pelos médicos que a atenderam, toda a gestação transcorreu normalmente, seu bebê se encontrava saudável, crescendo e se desenvolvendo perfeitamente sendo que a gravidez alegrava e contagiava a todos”.

Em 10 de março de 2019, já aos nove meses de gestação, a mulher começou a sentir fortes dores, sangramentos e corrimento de líquido. Ao buscar atendimento com seu médico, foi constatada a alta pressão da paciente e apenas medicada, tento a vítima sido liberada para se tratar sozinha em casa, mesmo com quadro clínico grave. 

O medicamento, Nitrofurantoína, prescrito por dr. Gabriel para que a vítima suportasse a dor que sentia na gestação, não é recomendado pela própria fabricante, em bula, para mulheres no final da gravidez e tem uma função diferente do que o tratamento indicado pelo médico, sendo usado para combater infecções urinárias agudas e crônicas.

Mesmo relatando a continuidade de dores insuportáveis, dr. Gabriel afirmou que não iria avaliar a paciente. Com isso, o casal procurou novamente o médico, que iniciou o atendimento de pré-natal pedindo ajuda. Porém, era tarde para a criança. 

O médico constatou a alta pressão da paciente e que o bebê não estava mais vivo. O profissional então realizou cirurgia para a retirada do feto, pois a mulher também corria risco de morte. “O bebê estava pronto pra nascer, era um bebezão, possivelmente, o bebê faleceu na madrugada de quarta para quinta ou durante a manhã de quinta (14/03/2019 dias após o atendimento de dr. Gabriel)”, comentou o médico que realizou o procedimento.

Na certidão de óbito da criança, o motivo da morte foi “Asfixia Fetal Intra Útero, Circular do Cordão e Oligohidrâmnio”, o que para a família não deixa dúvida do erro médio de dr. Gabriel por negligência e por não ter atendido os pedidos de socorro da mãe.

MAIS ERROS

Atualmente, este não é o único processo que o candidato responde por erro médico. Ele foi acusado por outra mulher, que mora em Ladário, por uma “falsa” cirurgia em sua mama. Em 2017, a mulher foi diagnosticada com um nódulo no seio esquerdo de 1,7 x 1,1 cm e realizou um procedimento para a sua retirada em outubro com dr. Gabriel.

Porém, meses depois, a paciente continuou relatando dores na região e, ao procurar dr. Gabriel, o mesmo teria informado que as dores eram comuns. Com as dores persistindo, a mulher procurou atendimento com outro médico, que constatou que o nódulo não só continuava na mama como havia triplicado de tamanho.

Para a defesa, “percebe-se nitidamente a conduta lesiva de total negligência, imprudência e imperícia do Réu (dr. Gabriel), o qual deixou de prestar a atenção devida, o mesmo não chegou a retirar o nódulo, apenas abriu a mama esquerda da Autora (paciente) e fechou sem informar a Autora os motivos pelos quais não retirou o nódulo”.

Nas Justiças, as vítimas lutam para que o médico seja responsabilizado pelas graves lesões as pacientes. O processo segue em fase de recursos.

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