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Política

04/05/2017 10:40

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Marquinhos afirma que reajuste de 7,64% dos professores será parcelado

Prefeito lembrou que a categoria foi prejudicada pelas gestões anteriores

O prefeito de Campo Grande, Marcos Marcello Trad (PSD), afirmou que irá acatar a decisão dos professores e irá conceder reajuste de 7,64% a categoria, seguindo o piso nacional. Entretanto, Marquinhos lembrou que a categoria foi prejudicada pelas gestões anteriores e os salários estão com quatro anos de defasagem. “Nós cumprimos o piso nacional. Mas os professores foram maltratados pela gestão anterior. Conseguimos dar aumento desse ano, mas dos anos anteriores não temos como cumprir”, afirmou.

Marquinhos afirmou que o reajuste de 7,64% será concedido de forma parcelada até dezembro. “Ainda estamos negociando com as categorias. Mas o percentual total é de 7,64%”, disse. O prefeito pediu paciência aos professores em relação aos índices de reajuste salarial dos anos anteriores. “Os professores tiveram quatro anos de defasagem salarial e eu tenho apenas quatro meses como prefeito. Não vou consegui alcançar essa trajetória de imediato”, completou.

O prefeito também solicitou que os professores não façam greve. “Temos consciência que a categoria foi prejudicada. Mas os professores tem consciência de que não é o momento para greve. Esperamos que os professores não levem à justiça essa questão dos quatro anos de reajustes não concedidos”, afirmou.

Para este ano, a estimativa do MEC era de reajuste de 7,64%. O percentual foi calculado de acordo com a lei 11.738/2008, e também com base no que vem sendo aplicado desde que o piso do magistério foi instituído, ou seja, 2008, para a jornada semanal de 40 horas. Pelo que diz a lei do piso, prefeitos e governadores deveriam aplicar esse percentual de correção logo a partir de janeiro, mas o congelamento dos gastos públicos devem complicar as negociações.

Os professores passaram o ano de 2015 negociando com o Executivo para cumprir a lei do aumento de 13,01% na remuneração da categoria, que elevaria o salário-base para R$ 1.917,78 por 20 horas trabalhadas por semana. Eles pressionaram o poder público realizando uma greve que durou 77 dias, solicitando o apoio de vereadores e diálogos na tentativa de um acordo, mas um novo ano se iniciou e o pleito não foi atendido.

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