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Política

há 7 anos

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Para Zeca, 1° de maio será de reflexão e lutas: 'rasgaram a CLT'

Para o deputado, reforma trabalhista foi um total desrespeito para o trabalhador brasileiro

O deputado federal e ex-governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda, o Zeca do PT, afirma que o trabalhador brasileiro, em especial o sul-mato-grossense, terá que fazer, neste 1° de maio, uma reflexão profunda sobre as mudanças realizadas pelo Congresso Nacional sobre as reformas trabalhistas e previdenciária.

O momento, segundo ele, é de luta para trabalhadores para que possam garantir direitos conquistados de forma histórica ao longo de décadas e que foram dizimadas por políticos 'elitistas, conservadores com apoio de grandes empresários do país'.

"Na Câmara, já foi aprovado o texto da reforma trabalhista e agora foi para o Senado. Mas o que fizeram lá foi um pacto de desprezo e desrespeito com o trabalhador brasileiro, feito da pior forma possível. Direitos históricos conquistados ao longo décadas e grandes avanços que foram adquiridos, foram ignorados a pedido de empresários", conta.

Segundo o parlamentar, "eles [políticos] pegaram a CLT e rasgaram. O que eles fizeram foi uma vergonha. Mas o que aconteceu lá, também é um reprodução do que se viu nas urnas. O eleitor precisa ficar atento em que vota. Aqui em Mato Grosso do Sul, dos oito, três foram em favor do povo, o resto, votaram pensando no seu próprio umbigo e interesses próprios".

Zeca ainda afirmou que espera que os membros da Câmara Federal tenham ficado sensibilizados com os manifestos que tiveram no dia 28 de abril, em todo o país. "O Congresso, a Câmara Federal é muito sensível as questões que vem das ruas. Na Câmara quase eles não conseguiram aprovar às medidas da reforma trabalhista. Tiveram menos votos do que imaginavam e agora, como punição, estão demitindo assessores dos que votaram contra. Mandaram ministros pra votarem e agora estão no toma lá da cá".

Na próxima semana, o texto da reforma da previdência deve ser colocado em pauta pela comissão que analisa a proposta, liderada pelo colega no Estado, deputado Carlos Marun, do PMDB. "Espero que fiquem sensibilizados. Essa reforma é triste. Mas costume dizer que eles iriam conseguir aprovar a terceirização, o pré-sal, terras brasileiras, mas a reforma da previdência não, eu estou confiante", dispara.

Reforma Trabalhista - O Projeto de Lei (PL) 6.787/16, que trata da reforma trabalhista foi aprovado pela Câmara Federal, por 296 votos a favor e 177 votos contra. O projeto altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as alterações, a medida estabelece que nas negociações trabalhistas poderá prevalecer o acordado sobre o legislado e o sindicato não mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista. O Projeto agora seguiu para análise no Senado Federal.

Reforma da Previdência - A pedido do presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara, Carlos Marun, adiou a leitura do parecer que aconteceria no último dia 27 de abril e transferiu a leitura para o dia 3 de maio, quarta-feira. A mudança, segundo ele, teve o aval do presidente Michel Temer e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na quarta-feira, todos deverão conhecer como deve ficar a proposta final da reforma da previdência. E só depois, deve ir para o Plenário para votação dos deputados federais. 

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