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Política

Para recuperar economia, candidatos falam de reforma administrativa, banco municipal, IPTU e obras

O setor é essencial e os candidatos à Prefeitura possuem planos diferentes para desenvolver o setor

24 outubro 2020 - 07h00Por Rayani Santa Cruz

O TopMídiaNews realiza uma série de reportagens sobre os setores que mais demandam soluções em Campo Grande. Os candidatos à Prefeitura responderam a perguntas sobre recuperação da economia, saúde e educação. 

A pergunta de hoje é: o que o candidato pretende fazer para recuperar a economia da cidade?

Guto Scarpanti do Novo, disse que irá promover uma profunda reforma administrativa. “Cortar expressivamente o número de cargos comissionados, reduzir o número de secretarias, acabar com privilégios da vida política e firmar parcerias com o setor privado para oferecer serviços de qualidade que hoje deixam a desejar. Medidas que certamente irão diminuir os custos municipais e possibilitar a redução de impostos e taxas. Para tanto, é primordial promover a desburocratização, modernização, transparência, simplificação de tributos, taxas e licenças. Importante ainda extinguir processos regulatórios que não agregam valor ao empreendedor e ao cidadão. Só assim nossa Cidade Morena terá um ambiente de negócios propício ao desenvolvimento econômico sustentável”.

Marcio Fernandes (MDB) afirmou que em 2020, a pandemia global impôs desafios nunca antes vividos. Porém, o reflexo pós Covid-19 constitui desafio ainda maior, exigindo um novo olhar dos gestores. "Entre os nossos macroobjetivos está ser referência em Inovação para o bem-estar do campograndense; ser modelo na geração de empregos e no desenvolvimento econômico e social; posicionar Campo Grande entre as capitais com a melhor Saúde Pública do Brasil; ser referência nacional no ensino fundamental; ser referência em transporte coletivo eficiente e mobilidade urbana sustentável; voltar a ser a única capital do País sem favelas. Queremos dar incentivos fiscais para a atração de grandes indústrias, como a isenção de impostos municipais ISS e IPTU".  

Cris Duarte (Psol) vai implantar um banco municipal com microcrédito. “Para pequenos e médios empresários para que recuperem os negócios e proporcionem a geração de emprego e renda na cidade. As compras públicas (uniformes, merenda escolar, EPIs para saúde ) serão realizadas nas pequenas indústrias e comércio local como estratégia de aquecer os negócios e gerar mais arrecadação para o município. Criaremos o cartão da renda básica Municipal para famílias de baixa renda, começando pelas mães para que elas comprem os alimentos em pequenos estabelecimentos dos bairros que serão cadastrados na prefeitura”.

Dagoberto Nogueira (PDT) vai atuar em várias frentes para reanimar a economia da Capital. “Uma campanha para resolver a questão do IPTU, com acordos de pagamento do atrasado, revisão das taxas, incentivos e apurar erros de informação. Vou também coordenar uma ação para que cada bairro da cidade tenha a sua rua comercial, aonde irá se concentrar lojas, restaurantes, bancos, farmácias e etc. Para isso, vamos padronizar calçadas, a iluminação e as fachadas dos locais. Vou atrair empresas de outros Estados para investir em Campo Grande, gerando mais empregos e desenvolvimento para a cidade. Nosso centro precisa também ser repensado e todo ele revitalizado, não apenas uma rua. Vou também escutar os empresários para chegarmos juntos a um plano de recuperação da cidade. Campo Grande merece este tratamento”.

Marquinhos Trad (PSD) disse que o cofre municipal tem em caixa R$ 870 milhões garantidos para investir em mais de 40 obras nas sete regiões da cidade no Plano de Recuperação Econômica. “Vamos gerar mais de 16 mil empregos para impulsionar o consumo de bens e serviços nas sete regiões urbanas de Campo Grande, promovendo o crescimento nas vendas de diversos setores produtivos. Viabilizaremos o empréstimo de recursos para micro e pequenas empresas, através da formação de um fundo de aval em parceria com empresas privadas e adotaremos medidas de desburocratização e estímulo aos empreendimentos privados”.

Ele afirmou ainda que nas 55 metas, está a autorização imediata para construções e reformas de pequeno porte, por meio do programa Alvará Imediato; desburocratização e informatização dos processos de licenciamento ambiental; isenção no IPTU, ISS de construção, COSIP e redução do ISS para empreendimentos que investirem em modernização e ampliação das atividades de acordo com o valor do investimento e geração de empregos. “Vamos intensificar as parcerias com universidades para atendimento dos empreendedores, através das empresas juniores de administração, direito, economia, turismo, moda, contabilidade e etc”.

Esacheu Nascimento (PP) propõe a criação de um Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável para colher ideias do empresariado urbano e rural. “Vamos fazer criar o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico com programa de microcrédito e se for possível com parceria do BNDS. Para que as empresas que fecharam e estão com equipamentos parados retomem atividades. Queremos trazer linha industrial com melhor aproveitamento do couro com indústria do vestuário, calçadista e assessórios em Campo Grande”. O candidato tem no plano de governo investimentos em turismo da Capital. Corredor gastronômico, investimento a cultura e salas de teatro e músicas de diferentes modalidades, e até mesmo um museu sobre a guerra do Paraguai. 

Vinícius Siqueira (PSL) vislumbra transformar a cidade em polo de produção. "Implementaremos o Plano Metrópole, que transformará Campo Grande num grande polo de distribuição estratégico para a América Latina. Implementaremos a produção de frutas para exportação e daremos incentivos fiscais estratégicos para impedir que nossa matéria-prima saia da cidade sem industrialização".  
 

Marcelo Miglioli (SD) disse que a primeira coisa será desburocratizar a Prefeitura para facilitar a abertura de empresas e investimentos. "Não vamos aumentar impostos e criar taxas. Vamos aparelhar tecnicamente a Secretaria de Desenvolvimento para atender os empresários e criar um bom  ambiente de negócios. Vamos criar o Polo de Tecnologia CGTec e o Projeto Colmeia para capacitar novos trabalhadores e apoiar o empreendedorismo. Por último, vamos atrás de indústrias para se instalarem no município, gerando empregos e novas fontes de receita pública".

Paulo Matos (PSC) cita que é importante ter reestruturação da máquina pública, reforma administrativa tecnológica competente, o fim dos cargos comissionados e geração de emprego e renda.Ele também diz que existe a necessidade do renda cidadã na cidade e que para ajudar na alimentação vai construir seis restaurante populares.“O emprego é um ponto importante. Tenho programa de desenvolvimento no plano de governo que é estimular e fazer, por exemplo, com que o terminal intermodal de carga na região do Lagoa possa ter um respaldo da prefeitura para ser terminado e passe a funcionar como ponto de geração de emprego forte na região”. Ele também pretende criar programa de desenvolvimento econômico para transformar a cidade em polo da agroindustria.  

Sidneia Tobias (Podemos) disse que o plano é ouvir setores e criar um banco. "Junto as empresários, industriais, varejistas e logistas. Vamos ouvir todos. Criaremos os Cosecon (Conselho Econômico de Campo Grande) com todas as entidades representativas para juntos elaborarmos um planejamento adequado. Além da criação de um banco de fomento e investir naqueles que já possuem pequenos negócios".

 

Os candidatos Sergio Harfouche (Avante), Marcelo Bluma (PV) e Pedro Kemp (PT) não responderam.

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