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Política

22/01/2015 14:21

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Paulo Duarte fica no comando do PT, mas não consegue unificar partido

Polêmica

Após ter anunciado que deixaria a presidência do Partido dos Trabalhadores por não conseguir conciliar as duas funções, o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, voltou atrás da sua decisão após ser pressionado para não deixar o comando da sigla e confirmou a sua permanência no cargo. O presidente destacou que a posição foi revista após a Executiva Nacional decidir que o momento não era adequado para fazer uma mudança no Estado.

A disputa pela presidência do PT quase provocou um novo racha dentro do PT, já que Antonio Carlos Biffi e Marcus Garcia, indicado por Zeca do PT, colocaram os nomes à disposição para substituir o prefeito.

"Estive reunido na semana passada com a direção nacional do partido que me pediu para que eu permanecesse no cargo. E que a mudança neste momento não seria adequada. Conversei também com outros membros da executiva do partido que me garantiram montar uma rotina que não iria atrapalhar a administração como prefeito. E em função disto resolvi permanecer na presidência", explicou Paulo Duarte.

Ao ser questionado se chegou a ser pressionado para permanecer no cargo, o Paulo Duarte comentou que recebeu muitas ligações. "Eu posso dizer que fui pressionado porque recebi muitas ligações, mensagens e pedidos para não deixar a presidência. Mas como eu já disse sou um pessoa com temperamento forte e gosto de desafio e por isso, sigo na presidência".

A equipe do Top Mídia News entrou em contato com o ex-deputado federal, Antonio Carlos Biffi e com deputado federal Zeca do PT, ambos apontados para substituir a atual presidente.

Biffi preferiu não comentar sobre o caso, mas destacou que renúncia é um caso muito sério, mas que a decisão de Paulo Duarte seria pessoal. "O meu nome foi colocado por várias forças do partido, aliás queria agradecer por ser lembrado. Mas acho que tem inúmeras outras pessoas do partido que poderiam tocar e coordenar o partido. E isso inclui até mesmo, o próprio Paulo Duarte, mas agora ele tem conciliar as duas coisas juntas. Mas quando se fala em renúncia é uma coisa muito séria e de forum íntimo. No entanto, acredito que a gente não tem que dar pitaco".

Já Zeca do PT, qualificou a desistência de Duarte como um "grande equívoco" e ruim para o partido.  "Acredito que ele teria que renunciar e recomeçar tudo de novo. Nós sabemos que é um desafio, ele ainda é prefeito de Corumbá e acaba tendo um demanda muito maior de complexidade. Mesmo sendo presidente do partido é impossível atender os 79 municípios e ainda ser prefeito. O desgaste é muito. Acho que foi um equívoco essa decisão dele", comentou.

O ex-governador explicou que neste ano, o partido terá um Congresso Nacional do Partido na Bahia, mas até lá, os diretório precisarão estar com tudo organizado. "Ao todo 36 municípios não tem diretório e será necessário fazer a organização até outubro. A cidade que não estiver organizada não poderá disputa as eleições. Tudo isso tem que ser resolvido até fevereiro".

Zeca ainda lembrou que este ano o partido tem um grande desafio que é se preparar para eleições de 2016. "Nós temos muito trabalho pela frente e precisamos organizar o diretório estadual e focar nas eleições de 2016". 

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