O ex-juiz federal Sérgio Moro, nascido em Maringá (PR), que deixou a magistratura para chefiar o ministério da Justiça e Segurança Pública, é o mais conhecido entre os ministros nomeados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), em Campo Grande, embora dois nascidos na cidade também tenham virado ministros do novo governo.
A preferência em questão foi revelada na apuração do Itop (Instituto TopMídia de Pesquisa), realizada de 11 a 15 de janeiro, período que 600 moradores da capital sul-mato-grossense foram ouvidos pelos entrevistadores.
A pergunta era: em relação aos nomes escolhidos para compor os ministérios do novo governo, o (a) sr. (a) teve conhecimento quais foram?
Oitenta e três por cento dos pesquisados responderam que tinham conhecimento da nomeação de Sérgio de Moro.
Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde (foto: Leonardo Prado, Câmara dos Deputados)
O campo-grandense Luiz Henrique Mandetta, que virou ministro da Saúde, vem em segundo na pesquisa, que mediu a escala de conhecimento dos nomes dos ministros nomeados por Bolsonaro.
Quarenta e quatro por cento dos entrevistados pelo Itop apontaram que sabiam da escolha de Mandetta para o ministério da Saúde.
Paulo Guedes, ministro da Fazenda, aparece como o terceiro mais conhecido pelos campo-grandenses, segundo o Itop, com 28%.
Tereza Cristina, ministra da Agricultura (foto: Wilson Dias, da Agência Brasil)
Tereza Cristina, nascida em Campo Grande, nomeada a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vem em seguida como a quarta mais “conhecida” entre os ministros de Bolsonaro, segundo a pesquisa Itop.
Na sequência da sondagem acerca dos ministros “conhecidos” dos campo-grandenses aparece o nome de Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, destacou o Itop.
Marco Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, segura a lanterna na pesquisa que perguntou aos entrevistados quem conheciam da composição dos ministérios de Jair Bolsonaro.
Ainda segundo o Itop, os percentuais obtidos pelos ministros ultrapassam 100% “devido a múltiplas respostas dos entrevistados”.