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Política

28/11/2018 10:04

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Preso na Lama Asfáltica enfrenta audiência de custódia; laranja continua foragido

Capataz de fazenda tem área rural e 'movimentava' milhões de reais em banco estrangeiro

Empresário da área de informática Rodrigo Cunha de Figueiredo, 40, preso por porte ilegal de arma, ontem, terça-feira (27), durante a “Computadores de Lama”, operação da Polícia Federal, enfrenta na manhã desta quarta-feira (28), em Campo Grande, uma audiência de custódia. A investida policial investiga esquema de corrupção efetivada na gestão do então governador André Puccinelli (MDB).

Audiência de custódia, na linguagem jurídica, é o instrumento processual que indica que todo o preso em flagrante deve ser levado até um juiz, no prazo de 24 horas, para que ele examine a legalidade e a necessidade da manutenção da prisão.

Além de Figueiredo, outra pessoa foi detida por porte de arma. Um foi preso em Dourados, outro em Dourados. A PF não informou os locais das prisões.

Rodrigo Figueiredo foi detido durante investigação de suposta ligação com esquema de fraude envolvendo empresas de informática. Por decisão judicial, os investigadores iam cumprir apenas mandado de busca e apreensão, contudo, na casa do empresário, a PF achou a arma, daí a prisão.

OPERAÇÃO

A Computadores de Lama foi a sexta fase da Lama Asfáltica, operação que investiga corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, fraudes em licitações e corrupção de servidores, crimes praticados entre os anos de 2007 e 2014, período que Mato Grosso do Sul era governador por Puccinelli, que está preso desde julho passado.

Foram presos nesta terça-feira o ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Cance; os empresários da área de informática João Baird e Antônio Celso Cortez. Vinte e cinco mandados de buscas e apreensão foram efetuados em Campo Grande, Jaraguari, Paranhos e Dourados.

Romilton Rodrigues de Oliveira está foragido. Pelo investigado pela PF, Romilton era capataz de uma das fazendas de Baird e seria uma espécie de testa-de-ferro do empresário.

Ainda segundo a investigação, Romilton, mesmo recebendo pouco mais de um salário mínimo mensal tinha, no papel, fazenda em seu nome e movimentava milhões de reais em banco estrangeiro. Havia a expectativa dele se apresentar na manhã desta quarta-feira.

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