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Política

28/11/2020 11:30

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Inspirado em Boulos, PT quer frente ampla da esquerda em MS para 2022

O partido planeja repetir a frente ampla formada em São Paulo para concorrer a majoritária no estado

O Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul, que já teve gostinho da gestão com o ex-governador Zeca, deve repetir o exemplo das eleições municipais de São Paulo, no segundo turno, e tentar uma frente ampla da esquerda no estado para concorrer ao governo em 2022.

O primeiro a se posicionar sobre o assunto foi o deputado federal Vander Loubet, que postou no Twitter a união dos partidos: Rede, PT, Psol e PDT em apoio a eleição do candidato a prefeito em São Paulo, Guilherme Boulos. “Sensacional essa frente ampla em prol do Guilherme Boulos em São Paulo. É um exemplo. Espero que possamos ter a capacidade e o diálogo necessário para repetir esse movimento em 2022”, disse.

Ele reforçou a tese sobre a construção da aliança ao TopMídiaNews. "Nosso desafio é esse, construir uma aliança dentro do campo progressista, que envolva PT, PSB, PDT, PCdoB, Psol, Rede, e que esteja casada com uma aliança em nível nacional em torno de um nome forte para presidente da República. Esse caso do que está acontecendo em favor do Boulos em São Paulo é apenas um exemplo. Se for possível uma aliança ainda mais ampla do que essa, advogo que temos que trabalhar por essa possibilidade. O diálogo vai ser a chave para esse processo".

O presidente regional do PT, Vladimir Ferreira, disse que o partido vai ser reunir para articular união da esquerda. “Faremos uma reunião da executiva estadual para avaliarmos as eleições e iniciarmos a reorganização do Partido no Estado. Iremos sim dialogar com as forças de esquerda nessa perspectiva de construirmos uma frente para 2022”.

Presidente municipal do Psol, Cris Duarte, também vislumbra alianças em 2022. “Em SP e outros lugares foi possível ter a frente ampla no segundo turno, já era algo que os partidos entendiam que devia acontecer. Pois, no primeiro turno ficaria inviável pela legislação eleitoral onde deveríamos ter chapa própria de vereadores e os partidos não queriam abrir mão de tentar eleger alguém da legenda. Aqui em Campo Grande, tivemos conversas nas eleições com partidos no primeiro turno, mas ficou inviável pela questão da proporcional”, explicou. 

Cris reforça que o Psol está aberto a conversas com demais partidos em 2022 para que, de forma programática, as siglas tenham candidatos ao governo. “O Psol vai trabalhar para formar alianças e estamos em amplo crescimento no estado nesse período pós-eleição. Tivemos uma visibilidade boa estamos tendo várias filiações”.

Em São Paulo, Boulos deu o exemplo, com o apoio do ex-presidente Lula e dos presidenciáveis Marina Silva e Ciro Gomes. 

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