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Política

06/10/2016 15:00

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Relator do orçamento prevê dificuldades para pagar salários e manda recado para candidatos

Mario Cesar, do PMDB, sugeriu que interessados na prefeitura de Campo Grande fiquem com os 'pés no chão'

O próximo prefeito que irá administrar a prefeitura de Campo Grande enfrentará dificuldades financeiras, inclusive, com a folha de pagamento dos servidores municipais. O alerta foi feito pelo ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Mario Cesar, do PMDB, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2017.

Mario Cesar afirmou que o Orçamento para o próximo ano será menor, no valor de R$ 3,59 bilhões. Porém, considerando a inflação no período, aplicada sobre o valor do orçamento e levando em consideração o crescimento vegetativo, o impacto financeiro será menor.

O vereador, que deixa a Casa de Leis neste ano, explicou que os candidatos que disputam o segundo turno visando a prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto, do PSDB, e Marquinhos Trad, do PSD, devem ter os 'pés no chão' e a população deve ficar atenta a possíveis vendas de 'sonho e ilusão'.

E ainda foi enfático ao afirmar, "já estão dizendo que em dezembro não tem dinheiro. Então, quem pode ganhar a eleição, deve pensar e mudar a plataforma de governo".

Porém, segundo ele, a proposta da Lei Orçamentária só deverá ser discutida em dezembro, uma vez, que é necessário aguardar o resultado das eleições, pois o próximo prefeito tem interesse em definir como os vereadores poderão destinar o recurso para as demais áreas.

 Mario Cesar ainda fez um alerta que a Lei de Responsabilidade Fiscal, que equilibra o gasto com a folha de pagamento e prevê o Limite Prudencial em 54%. "Atualmente, esse limite está em 51,07%, mas a margem é de R$ 51,30%. No entanto, com orçamento menor e gasto maior com a folha de pagamento, o próximo prefeito pode ter dificuldades com o pagamento de salários”.  

O peemedebista ainda afirmou que o projeto foi encaminhado à Casa de Leis, pelo Executivo, em que solicitou em 30% a possibilidade para suplementação. "Mas nós vamos manter esse resultado em 5%. Outra proposta que vamos retirar é com relação ao pedido para que os recursos fossem centralizados, mas a gente vai retirar isso e deixar ele para todas as pastas", finalizou. 

* Matéria alterada às 15h52 para correção de informações

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