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Política

16/07/2020 15:00

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Sem dinheiro e sem candidatura: PSL faz processo seletivo por 'meritocracia' da arrecadação

Quem doar ou arrecadar mais dinheiro para campanha ganha vaga para disputar cargo de vereador

Postulantes a saírem na disputa pelo cargo de vereador (a) pelo PSL de Campo Grande já começam a desconfiar da “meritocracia” na escolha final para as 44 vagas disponíveis na chapa. Isso porque o presidente municipal, deputado federal Loester Trutis, e o pré-candidato a prefeito, vereador Vinícius Siqueira, escolheram avaliar por pontos cada pré-candidato. Até aí ok, mas alguns detalhes estão deixando todos de 'cabelo em pé'.

O problema é que nas fichas existem critérios de avaliação que são divididas entre 1,2, e 3 pontos para cada ação executada. O alvo de reclamação entre filiados é justamente a parte que diz respeito à doação e/ou arrecadação em dinheiro, que vale 1 ponto a cada R$ 20, e a doação de imóvel para campanha, que vale 3 pontos.

O processo é simples a grosso modo: quem tiver mais pontos, ganha a vaga! E mais, ainda pode ser caracterizado dentro da Lei eleitoral como abuso de poder econômico.

Os pretensos candidatos dizem que o processo possui meritocracia, mas talvez não funcione tão bem, já que entre eles existem uma diversidade em situações de poder aquisitivo. A grande questão é: seu eu doar um imóvel e mais R$ 20 mil, ganho a vaga para disputar o cargo de vereador? 

(Critérios de avaliação para escolha do pré-candidato)

Em vídeo, Siqueira diz aos postulantes que devem se esforçar para serem bem avaliados. A próxima entrega da papelada ocorre no dia 22 de julho. Ele também enviou o aviso no grupo do partido.

“Queria reafirmar o compromisso que fizemos em reuniões presenciais, sobre a forma de escolha dos pré-candidatos para virarem candidatos a vereador, aqui pelo PSL. A executiva municipal bolou o método de fichas, e eu levei para a Soraya, Trutis e Capitão Contar, onde todos gostaram e aprovaram. A gente é de direita, a gente gosta de meritocracia e, especialmente, é um método democrático porque todo mundo tem chance. Quando chegar a primeira apresentação de fichas teremos a primeira avaliação e vamos falar: ‘olha, fulano 'tá conseguindo mais, fulano 'tá conseguindo menos’”, disse Siqueira.

Ele ainda afirmou que acompanha o trabalho dos pré-candidatos nas redes sociais e deu um puxão de orelha, devido à baixa adesão de compartilhamentos a um post que havia feito. “Não pense, que não estamos acompanhando vocês nas redes sociais. Peço, sei que poucos fizeram na vez passada. A gente tabulou oito pessoas que compartilharam as notícias envolvendo aquela pesquisa do TopMídia, que eu joguei no grupo de aviso e pedi ‘comentem na postagem do TopMídia’, só oito pessoas das 57 comentaram”, disse o pré-candidato em referência à pesquisa para prefeitura de Campo Grande, realizada pelo Itop.

O PSL já é alvo de denúncia no MPF (Ministério Público Federal) pela prática dessa espécie de “pirâmide moderna”, segundo informado pela denunciante. A pré-candidata não concordou com a forma de escolha e fez a reclamação formal sob o protocolo PR-MS-00019525/2020.

Veja a recomendação do vereador:

 

(Atualizada às 16h para atualização de informações)

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