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Política

25/01/2017 13:08

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Professores pressionam, mas negociação de reajuste salarial está travada na Capital

Secretários de Marquinhos alegam que conversa nem conversou; sindicato quer aumento de 30%

A negociação pelo reajuste dos professores segue morna em Campo Grande. Os secretários de finanças e administração da gestão Marquinhos Trad (PSD), Pedro Pedrossian Neto e Evelise Ferreira Cruz, garantem que as tratativas ainda nem começaram, embora tenha havido dois encontros dessa gestão, este ano, com a diretoria da ACP (Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Púbica).  

A ACP já anunciou publicamente que vai pedir quase 30% de valorização, considerando que o salário da categoria não teve aumento considerável, pelo menos nos últimos dois anos. Em 2015, durante a gestão de Gilmar Olarte (Sem Partido), o reajuste foi 0% e, em 2016, no retorno de Alcides Bernal (PP), de apenas 3,31%. Porém a secretária de Administração Evelise Cruz alega desconhecer o índice solicitado pelos docentes. 

''O encontro que tivemos agora foi para discutir uma pauta de reivindicações que eles nos trouxeram, mas não tem nada a ver com isso que você está me perguntando [reajuste]. Não posso responder nada sobre isso'', garantiu a secretária. 

Mais aberto ao diálogo com a imprensa, o secretário Pedrossian Neto falou que a prefeitura está na iminência de abrir as negociações e estima que a 'prefeitura vai entender a necessidade dos professores e a categoria vai entender o momento difícil que vive a prefeitura'. 

Encontro entre secretários de Marquinhos e ACP

(Lucílio Nobre - ACP - vai pedir quase 30% de reajuste salarial - Foto: arquivo)

ACP

De acordo com o presidente da entidade, Lucílio Nobre, a categoria vem sofrendo perdas ao longo dos últimos anos e precisa que haja a revalorização do profissional. Ele cita que, no começo deste ano, o piso nacional do magistério subiu 7,64%, passando de R$ R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. ''Como subiu 7% este ano, 11% em 2016 e 11% em 2015 e nós tivemos somente 3,31% ano passado, nossa correção tem de ser de quase 30%'', explicou. 

Nobre elogiou a disposição da prefeitura em abrir o diálogo com a entidade. ''Tanto o prefeito quanto a equipe estão preocupados em conversar com a gente. Acredito que no início de fevereiro já apresentem números para a gente começar as primeiras tratativas'', anunciou o dirigente. 

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