Vereador Herculano Borges (Republicanos) não gostou nada da ideia de mudar a cor da camisa da Seleção Brasileira para vermelho. 

O parlamentar comentou o caso na manhã desta terça-feira (29) e observou que a cor azul é tradição para o segundo uniforme do selecionado brasileiro. 

''A 'Amarelinha' é super tradicional... a azul também. Acho um desrespeito colocar uma outra cor, inclusive que não seja as cores na bandeira nacional'', criticou Borges. 

''Sempre amarelinha, nunca vermelhinha'', disparou o vereador.

O modelo da camisa na foto da matéria é ilustrativa, uma suposição do que venha a ser

O caso 

Site Footy Headlines divulgou, nesta segunda-feira (28), que a camisa de jogo da Seleção Brasileira será da cor vermelha. A nova coloração será usada para o segundo uniforme. 

O site inglês adiantou que o uniforme será usado já na Copa do Mundo de 2026. A tradicional ''amarelinha'' continua sendo o primeiro uniforme, mas o segundo será o vermelho.      

Conforme a CNN Brasil, o lançamento do uniforme para o mundial será em março de 2026. O uniforme terá outra novidade: em vez do símbolo da Nike, será estampada a marca do astro de basquete Michael Jordan. A emissora diz que as duas gigantes do mundo esportivo costumam realizar lançamentos colaborativos.

O Brasil tem por tradição usar a cor azul em seu segundo uniforme. Porém, a Seleção pentacampeã já vestiu uniforme branco, em 2019, e recentemente, a cor preta em uma campanha pontual contra o racismo.

A Nike, responsável pela criação do uniforme, é a atual fornecedora da Seleção Brasileira desde 1996.

Polêmica

Nas redes sociais, o emprego da cor vermelha foi associado ao Partido dos Trabalhadores e revoltou – sobremaneira – ativistas de direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

''Vamos boicotar e não comprar quero ver quem leva a melhor, o consumidor ou a lacração da CBF!'', anotou uma internauta. 

''Próximo passo desses comunistas que assumiram o Poder no Brasil será mudar a bandeira para a cor vermelha do comunismo. Uma vergonha ser brasileiro hoje em dia'', escreveu um outro comentarista da notícia.