O vereador Odilon de Oliveira Júnior (PDT) negou que ele e o pai, o ex-juiz Odilon de Oliveira, pegaram a defesa do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis, preso na operação Omertà, de graça.
“Não é trabalho voluntário. Somos contratados do Sindicato da Polícia Federal. Todas as causas envolvendo filiados têm a opção de nos acionar ou contratar advogados em particular”, explicou.
O parlamentar afirmou que a família não possui relações pessoais com o PF suspeito de vazar informações à milícia. Sobre homenagem à comunidade nordestina em 2017, ele diz que foi algo simples devido à data comemorativa.

Vereador homenageou PF na Câmara Municipal - Foto: Assessoria
O vereador explica que o escritório não tem um profissional fixo para os casos e que, devido ao mandato como parlamentar, o irmão dele, Adriano Magno de Oliveira, deve cuidar da ação de forma mais detalhada.
“Confesso que achei muito estranho terem falado sobre trabalho voluntário. Nós somos pagos pela contratação”, disse ao TopMídiaNews.
Defesa
A prisão temporária de Everaldo foi decretada ainda na semana passada. A defesa entrou com habeas corpus no final de semana, mas o desembargador plantonista indeferiu o pedido.
Segundo Odilon Jr., nas próximas horas haverá pedido de reconsideração da prisão temporária. Caso seja negado, a defesa deve entrar com recursos competentes.







