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Política

20/02/2018 19:00

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Vereadores de Campo Grande temem vinda do crime organizado carioca para MS

Eles acham que os traficantes vão ficar acuados pela operação do Exército

Sessão da Câmara dos Vereadores de Campo Grande durou duas horas e a intervenção federal no Rio de Janeiro foi o principal assunto debatido durante a plenária. 

Os vereadores temem que grupos ligados ao crime organizado  no território carioca, acuados pelas operações do Exército, migrem para Campo Grande e regiões de fronteira com a Bolívia e Paraguai. 

Por temer isso, alguns membros do legislativo acham que o governo estadual devem pressionar o governo federal pela presença do Exército na fronteira.

Na sessão desta terça-feira havia a expectativa de os vereadores votarem dois projetos e discutirem quatro vetos impostos pelo prefeito da cidade, Marquinhos Trad, do PSD. 

A pedido do líder do prefeito na Câmara, o vereador Chiquinho Teles, também do PSD, o presidente da Casa, João Rocha, do PSDB, suspendeu a discussão acerca dos vetos e o assunto deve ser retomado noutra sessão em data ainda a ser definida.

INTERVENÇÃO

O assunto intervenção federal foi puxado pelo vereador Wellington, do PSDB, delegado da Polícia Civil. Ele disse acreditar que a intervenção no Rio deva "mudar a estratégia" do crime organizado carioca.

Disse em seu discurso que, embora Campo Grande seja considerada a quinta capital do país no ranking melhor segurança, criminosos do Rio poderiam vir para cá dada a proximidade da fronteira, tida como corredor do tráfico de droga. 

"Hoje, estatísticas indicam que no Rio Grande do Norte o número de homicídio gira em torno de 69 a cada 100 mil habitantes; Rio de Janeiro, 32 para cada 100 mil e, em Campo Grande, 17 assassinatos a cada 100 mil", disse Wellington ao citar a situação da Capital no quesito segurança.

O vereador Betinho, do PR, compartilhou a interpretação do delegado. Ele disse que o governo estadual deve incrementar os investimentos na segurança pública e que é necessário a ida das Forças Armadas para a região de fronteira.

Jeremias Flores dos Santos, vereador conhecido como pastor Jeremias, do PT do B, afirmou que a intervenção "acendeu o farol de alerta". Ele também crê na necessidade de o Exército ser destacado para agir na fronteira durante as ações no Rio.

Odilon de Oliveira de Júnior, do PDT, também debateu o assunto. Para ele a intervenção é uma medida paliativa e que se a operação falhar no Rio o "Estado brasileiro entrará em risco".

E o vereador André Salineiro, do PSDB, que é policial federal, disse apoiar a intervenção, mas disso não falou muito no discurso. Ele preferiu criticar o prefeito da cidade, Marquinho Trad, do PSD, que ainda não teria sancionado três projetos ligado a segurança, sendo vídeo monitoramento um deles.

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